Paralaxe do Atlântico: o mar de conexões e os povos indígenas

Parallax of the Atlantic: The Sea of connections and indigenous peoples

Autores

  • Erik Andrade Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC)

Resumo

Este artigo busca explorar uma "paralaxe" do Atlântico, focada na percepção dos indígenas, quase nada explorada, sobre o oceano, doravante o estreitamento entre os continentes a partir do século XV e XVI. Para tanto, se utilizará da revisão bibliográfica além da produção de documentários, imagens, canções e lendas com o intuito de analisar entre as distintas visões que moldaram as interações nesse espaço, levando em consideração os aspectos mitológicos, culturais e históricos, mas principalmente econômicos, uma vez que a exploração pela dominação, a fim da busca por riqueza parecem ser, ao fim, o grande proposito europeu, inquisidor desse processo. O objetivo é compreender como a visão fundamentada nos indígenas contribuíram para construir significados complexos e, muitas vezes, contraditórios sobre o Atlântico, um oceano que é, simultaneamente, espaço de encontro e confronto. A superação do eurocentrismo requer a desconstrução de seus fundamentos e a construção de uma nova abordagem de conhecimento que valorize a diversidade cultural e a pluralidade da história.

Palavras – Chave: História Atlântica. Diáspora Africana. Resistencia Indigena.

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Biografia do Autor

  • Erik Andrade , Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC)

    Mestrando em História do Atlântico e Diáspora Africana pela Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC); docente do Colégio Estadual Indígena do Acuípe de Baixo.

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Publicado

28-07-2025

Como Citar

Paralaxe do Atlântico: o mar de conexões e os povos indígenas: Parallax of the Atlantic: The Sea of connections and indigenous peoples. (2025). REVHIST - Revista De História Da UEG, 14(1), e412517. //www.revista.ueg.br/index.php/revistahistoria/article/view/16411