Paralaxe do Atlântico: o mar de conexões e os povos indígenas
Parallax of the Atlantic: The Sea of connections and indigenous peoples
Resumo
Este artigo busca explorar uma "paralaxe" do Atlântico, focada na percepção dos indígenas, quase nada explorada, sobre o oceano, doravante o estreitamento entre os continentes a partir do século XV e XVI. Para tanto, se utilizará da revisão bibliográfica além da produção de documentários, imagens, canções e lendas com o intuito de analisar entre as distintas visões que moldaram as interações nesse espaço, levando em consideração os aspectos mitológicos, culturais e históricos, mas principalmente econômicos, uma vez que a exploração pela dominação, a fim da busca por riqueza parecem ser, ao fim, o grande proposito europeu, inquisidor desse processo. O objetivo é compreender como a visão fundamentada nos indígenas contribuíram para construir significados complexos e, muitas vezes, contraditórios sobre o Atlântico, um oceano que é, simultaneamente, espaço de encontro e confronto. A superação do eurocentrismo requer a desconstrução de seus fundamentos e a construção de uma nova abordagem de conhecimento que valorize a diversidade cultural e a pluralidade da história.
Palavras – Chave: História Atlântica. Diáspora Africana. Resistencia Indigena.
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