Ecos atlânticos: a travessia cultural da rainha Nzinga Mbandi
Atlantic echoes: the cultural journey of Queen Nzinga Mbandi
Palavras-chave:
Angola, Rainha, Representações, MemóriaResumo
O presente artigo tem como objetivo analisar as representações históricas construídas em torno da imagem da soberana angolana Nzinga Mbandi. Para além das imagens construídas em sua época, busca-se compreender o legado de Nzinga, que transcendeu as fronteiras de Angola e se expandiu pelos séculos subsequentes, repercutindo tanto na Europa quanto nas Américas, com significativas ressonâncias na cultura brasileira. Conhecida como Rainha Ginga, governou os reinos de Ndongo e Matamba durante grande parte do século XVII e foi descrita e representada de formas múltiplas e heterogêneas, reflexo das tensões culturais advindas do fato de que seu gênero e posições de poder destoavam dos paradigmas da cultura europeia branca. Concluímos que sua imagem, ressignificada ao longo do tempo, constitui um símbolo de força e liderança feminina africana, articulando contextos históricos diversos. No cruzamento entre Angola e Brasil, a imagem de Nzinga configura-se como ponto de convergência entre passado e presente, onde se evidenciam estratégias de preservação de códigos culturais e linguagens da diáspora.
Palavras-chaves: Contexto Angolano. Representações. Memória. Atlântico. Diáspora.
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