O nacionalismo e seus meandros constitutivos: cooptação de mentes e corações sob o paradigma da Revolução Francesa
Nationalism and its constitutive intricacies: co-optation of minds and hearts under the paradigm of the French Revolution
Resumo
Sendo a compreensão espaço-temporal que desperta o sentimento identitário nos quadros do “pertencer”, o nacionalismo é ideário que incendeia corações e leva multidões a reconhecerem-se enquanto iguais, sob as bases do conceito capaz de mudar os rumos da História, ainda que sua origem seja um tanto turva. Este artigo, pois, propõe-se a delinear as estruturas que formam o vínculo da cooptação de indivíduos sob ordens genéricas e a posterior quebra desses paradigmas com enfoque nas especificidades culturais que, mais tarde, organizarão comunidades imaginadas correntes ao mesmo propósito, utilizando como ponto de observação um exemplo chave de tal temática: a Revolução Francesa. Fazendo uso, sobretudo, dos pensamentos articulados por Benedict Anderson, os objetivos que competem a esses escritos distanciam-se da lateralidade das abstrações já em curso no século XX, para apresentar a gênese do termo que exibe facetas políticas, culturais, sensíveis e sua direta relação com o capitalismo desde sua fase primitiva, bem como direciona a reflexão acerca da artificialidade do propósito que passa a comover multidões propriamente quando das insurreições burguesas na França do século XVIII.
Palavras-chave: Nacionalismo. Revolução Francesa. Identidade. Cultura.
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