60 anos das “Siete tesis”: a trajetória crítica de Rodolfo Stavenhagen
60 years since the “Seven thesis”: Rodolfo Stavenhagen’s critical trajectory
Resumo
Em 2025 se celebrará os 60 anos de “Siete tesis equivocadas sobre América Latina”, do antropólogo e sociólogo mexicano Rodolfo Stavenhagen. Na época, o artigo teve ampla repercussão sobre um conjunto de debates: da crítica ao dualismo da CEPAL aos questionamentos das políticas indigenistas. Nascido em Frankfurt em 1932 numa família judia, Stavenhagen chegou ao México com 8 anos de idade, fugindo das perseguições nazistas. Até a sua morte, em 2016, atuou como intelectual comprometido com a crítica e a transformação social, especialmente em prol dos direitos dos povos indígenas. Desde o seu mestrado na ENAH, nos anos 1950, Stavenhagen desenvolveu críticas ao paradigma indigenista de incorporação dos indígenas à nação mexicana, ao ponto de se tornar figura proeminente daquela nova geração de antropólogos radicais mexicanos que surgiria nas décadas seguintes. Seu conceito de “colonialismo interno”, formulado nos anos 1960 juntamente com seu colega Pablo González Casanova, se tornou uma imprescindível referência para a análise das relações interétnicas na América Latina. Nesse artigo, pretendo apresentar a evolução histórica do pensamento desse autor e suas contribuições principais ao âmbito da teoria social latino-americana.
Palavras chave: Indigenismo, dualismo, indígenas, colonialismo interno, direitos humanos.
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