POLÍTICAS EDUCACIONAIS E POVOS DO CAMPO NA AMÉRICA LATINA: PERCEPÇÕES SOBRE O PAPEL DAS ESCOLAS E DOS CURRÍCULOS
Resumo
Buscando refletir sobre políticas públicas educacionais brasileiras e o contexto de latino americano, foi realizada uma investigação documental e bibliográfica que permitiu correlacionar fatos históricos e observar que as escolas e os currículos, predominantemente com viés na pedagogia tradicional, em diversos momentos, têm sido mais instrumento de desvalorização dos povos do campo, do que propriamente emancipatórios. Recorreu-se ao materialismo histórico-dialético, pertinente a estratégias de aproximação em relação ao referido objeto à luz das categorias de trabalho como princípio formativo e de reprodução cultural dos povos do campo, políticas educacionais, escolas, currículos e seus impactos na integração cultural dos povos do campo do Brasil, bem como percepções de latino-americanos sobre tais questões em um contexto global. O procedimento metodológico de investigação, foi de caráter exploratório, por meio de um questionário semiestruturado visando captar percepções dos informantes acerca do papel da educação na (des)valorização das culturas dos povos campesinos, indígenas e afrodescendentes em seus respectivos países. Pelas características similares entre campesinos, indígenas (povos originários) e afrodescendentes, a perspectiva pedagógica ativa e participativa deveria prevalecer como diretriz de tais políticas educacionais, entretanto, por se tratar de instrumento ideológico de um Estado Burguês, tais políticas têm sido mais alienantes do que propriamente emancipadoras.Downloads
Publicado
2018-06-27
Edição
Seção
Dossiê “100 ANOS DO PARTIDO COMUNISTA BRASILEIRO (PCB) (1922-2022): PROCESSOS HI