ROTULAGEM AMBIENTAL EM EMBALAGENS PLÁSTICAS DE ALIMENTOS: UM ESTUDO EM REDES DE SUPERMERCADOS DA CIDADE DE SÃO PAULO

Autores

  • Valéria Vanessa Eduardo Mestranda em Administração - Universidade Nove de Julho - UNINOVE.
  • Romero de Albuquerque Maranhão Doutorando em Administração pela Universidade Nove de Julho (UNINOVE).
  • Gislene Moura Martins Mestre em Administração e Professora da Universidade Nove de Julho - UNINOVE.
  • Maria Tereza Saraiva de Souza Professora Doutora em Administração do Centro Universitário da FEI (UNIFEI)

Palavras-chave:

Rotulagem Ambiental, Selo Verde, Embalagens Plásticas.

Resumo

O objetivo do artigo foi analisar os tipos de rotulagem ambiental presentes em embalagens plásticas de alimento. Para tanto, realizou-se um levantamento de dados sobre os símbolos de identificação nos rótulos de 146 embalagens plásticas para o acondicionamento de diversos produtos alimentícios disponíveis no mercado brasileiro. Os resultados obtidos mostraram que apenas 87 embalagens continham símbolos de identificação e 59 embalagens não apresentaram identificação. Dentre 87 embalagens, 59,50% referiram-se às embalagens plásticas de PET, PP, PEBD e outros. Sobre os rótulos nas embalagens plásticas, foi possível identificar que apenas 9,6% apresentaram a indicação do tipo de resina que as compõem. Também não foram identificadas embalagens com selo verde (rotulagem Tipo I) ou rotulagem Tipo III. A rotulagem Tipo II (autodeclaração) foi identificada em 63 ocorrências, sendo 88,80% relacionadas à reciclabilidade e destinação pós-consumo. No setor de embalagens plásticas de gêneros alimentícios, muitas empresas ainda não se adequaram aos padrões constantes na Norma ISO 14020, que estabelece os princípios de rotulagem ou declaração ambiental para assegurar a correção técnica, a transparência, a credibilidade e a relevância ambiental. O artigo contribui para o entendimento do fenômeno estudado, em detrimento à conscientização, práticas ambientais e normas regulamentadoras, que vêm sendo pressionadas pela própria sociedade, modificando, inclusive, os padrões de consumo.

Biografia do Autor

  • Valéria Vanessa Eduardo, Mestranda em Administração - Universidade Nove de Julho - UNINOVE.
    Graduada em Administração e Mestranda em Gestão de Projetos - Universidade Nove de Julho - UNINOVE.
  • Romero de Albuquerque Maranhão, Doutorando em Administração pela Universidade Nove de Julho (UNINOVE).
    Biólogo, Especialista em Gestão Ambiental pela Universidade Cândido Mendes, mestre em Geografia pela Universidade Federal do Pará (UFPA) e Doutorando em Administração pela Universidade Nove de Julho (UNINOVE). Assessor da Gerência de Apoio ao Licenciamento Ambiental da COGESN.
  • Gislene Moura Martins, Mestre em Administração e Professora da Universidade Nove de Julho - UNINOVE.
    Mestre em Administração e Professora da Universidade Nove de Julho - UNINOVE.
  • Maria Tereza Saraiva de Souza, Professora Doutora em Administração do Centro Universitário da FEI (UNIFEI)

    Doutora e Mestre em Administração de Empresas pela Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas - EAESP/FGV. Atualmente é Professora do Programa de Mestrado e Doutorado - PPGA do Centro Universitário da FEI (SP).

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Publicado

2016-12-30

Edição

Seção

Artigos