COTAS RACIAIS E PERMANENCIA DE ESTUDANTES NEGROS NA UNIVERDADE ESTADUAL DE GOIAS - 2019/2 A 2023/1

Autores

  • Evellyn Albernaz Soares Universidade Estadual de Goiás

DOI:

https://doi.org/10.31668/reeduc-ueg.v10i1.14944

Palavras-chave:

Desigualdade racial; Educação Superior; Lei de cotas; Universidade Estadual de Goiás.

Resumo

Este trabalho aborda o percurso das cotas raciais no ensino superior brasileiro, com foco na Universidade Estadual de Goiás (UEG).  Este trabalho consiste em uma pesquisa extensiva de 100 páginas, divididas entre 68 páginas de texto principal e 32 páginas destinadas à documentação, entrevistas e anexos. A pesquisa se concentra na análise das cotas raciais no contexto do ensino superior brasileiro, com especial atenção para a implementação e impacto dessas políticas na Universidade Estadual de Goiás (UEG). O Capítulo 1 oferece uma investigação detalhada sobre o desenvolvimento histórico e social dessas políticas, começando com a interseção entre educação e inclusão racial. Destacam-se questões fundamentais, como o acesso da população negra ao ensino superior, documentando lutas, resistências e movimentos sociais expressos no lema "A coisa tá preta". A abordagem crítica é evidenciada na análise das políticas afirmativas, especialmente no sistema de cotas nas universidades públicas, oferecendo uma visão abrangente sobre sua implementação e repercussões. O Capítulo 2 concentra-se na aplicação prática das cotas raciais na UEG. Aspectos históricos e legislativos são meticulosamente explorados para contextualizar a implementação dessas políticas na instituição. Uma análise aprofundada do impacto dessa implementação na universidade, complementada por dados específicos de cotistas raciais entre 2019 e 2023, contribui para a compreensão das nuances dessa estratégia inclusiva. O Capítulo 3 aprofunda a pesquisa ao investigar a permanência estudantil de alunos provenientes de cotas raciais na UEG. Políticas específicas são examinadas, e uma análise das experiências dos alunos, incluindo entrevistas como a conduzida com Nelson Abreu Junior, proporciona uma visão subjetiva valiosa para complementar os dados quantitativos. As considerações finais consolidam os principais pontos discutidos, destacando a relevância das políticas de cotas raciais e da permanência estudantil para uma educação superior verdadeiramente inclusiva. As 32 páginas restantes do trabalho são dedicadas à documentação, entrevistas e anexos, fornecendo uma base robusta e abrangente para validar e contextualizar as descobertas apresentadas no texto principal. Entrevistas, como a conduzida com a professora Lúcia Helena, e outros documentos enriquecem a pesquisa, conferindo-lhe uma base documental sólida e um respaldo adicional.

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Publicado

2024-03-06

Edição

Seção

Artigos