Efeitos da fisioterapia respiratória em lactentes prematuros

Autores

  • Thalita Renata Santos de Oliveira Universidade Estadual de Goiás
  • Cibele Almeida Santos
  • Alessandra Gasparello Viviani

Resumo

Objetivo: Identificar as técnicas de desobstrução de vias aéreas (VA) utilizadas pela fisioterapia respiratória (FR) e analisar seu efeito na frequência respiratória (f) e ausculta de VA, em um ambulatório de recémnascido de alto risco. Métodos: Participaram 11 crianças nascidas a partir de 2010, idade gestacional (IG) 33 + 1,9 semanas e peso ao nascer 1881,3 + 401,8 gramas, entre setembro e novembro de 2011, com prescrição médica de FR, necessitando de desobstrução de VA. Para análise estatística utilizou-se o programa Graph Pad Instat 3.0, sendo f submetida ao teste t de student, com significância p<0,05. Resultados:  Na avaliação pré fisioterapia, verificou-se f média de 54 rpm, na ausculta pulmonar (AP) identificou-se roncos e/ou sibilos em 63,7% e nas VA extratorácicas 100% de obstrução nasal. A técnica desobstrução rinofaríngea retrógrada (DRR) foi utilizada em 100%, sendo que, 27,2% também recebeu aumento do fluxo expiratório (AFE) e 18,1% vibrocompressão. Após fisioterapia a f média diminuiu para 44 rpm, e houve melhora na ausculta, pois 63,7% não apresentava nenhum ruído anormal. Conclusão: As técnicas fisioterapêuticas para desobstrução de VA utilizadas foram DRR, AFE e vibrocompressão. Fica evidente o benefício das técnicas fisioterapêuticas aplicadas, constatados pela diminuição significativa estatisticamente da f, e melhora da ausculta de VA.

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Publicado

27-02-2018

Edição

Seção

Artigo Original

Como Citar

Efeitos da fisioterapia respiratória em lactentes prematuros. (2018). Movimenta (ISSN 1984-4298), 6(2), 456-462. //www.revista.ueg.br/index.php/movimenta/article/view/7006