DOMINÂNCIA E FORÇA COMO PREDITORES DE ALTERAÇÕES POSTURAIS EM PRATICANTES E NÃO PRATICANTES DE TREINAMENTO RESISTIDO
Palavras-chave:
alterações posturaisResumo
Objetivo: Analisar a relação do treinamento muscular resistido com a dominância e força muscular na condição postural. Método: Amostra composta de 28 mulheres divididas em dois grupos (praticantes e não praticantes de musculação). As análises, o teste de força manual através do dinamômetro Jamar®, teste de dominância manual e pedal e biofogrametria através do programa SAPO® foram realizadas no Laboratório do Movimento Dr. Cláudio A. Borges da Universidade Estadual de Goiás – Goiânia. Para análise estatística foi utilizado o programa Statistical Package for Social Sciences versão 20.0, adotando p ≤ 0,05. Resultados: A dominância manual (89,3% ) e pedal (85,7%) foi predominante à direita em ambos os grupos. A força manual apresentou maior valor a direita (GA: 24,81±4,94 kg/F e GB: 30,16±-6,27kg/F). Assimetrias posturais foram observadas nos dois grupos, com diferença estatística para elevação de ombro, com ombro direito mais elevado (GA: -0,38±1,01 e GB: -1,09±1,49 com p= 0,041), o alinhamento das espinhas ilíacas antero superiores (p= 0,034) e assimetria escapular à direita no GA e GB com médias 3,48±1,29 e 5,98±1,57 respectivamente, com p=0,021. Conclusão: As alterações posturais estão presentes nas mulheres independente da prática ou não do treinamento resistido. As variações encontradas sugerem relação com a dominância e força.