EXERCÍCIO FÍSICO E TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO NA TERCEIRA IDADE: INFLUÊNCIA NA QUALIDADE DE VIDA

Resumo

Introdução: As doenças crônicas e degenerativas estão mais presentes na população idosa. Para manter a capacidade funcional do idoso ou mesmo atuar na sua reabilitação, são elaboradas várias propostas de atividade física. Objetivos: Verificar a qualidade de vida de praticantes de hidroginástica, bem como de participantes de atividades fisioterapêuticas, no intuito de analisar se a prática de atividade física ou a intervenção fisioterapêutica promovem uma melhora na qualidade de vida de idosos. Métodos: Trata-se de um estudo populacional transversal do tipo observacional comparativo, com amostra composta por 52 sujeitos senescentes de ambos os gêneros, divididos em quatro grupos amostrais: praticantes de hidroginástica, participantes de ginástica laboral precedendo atividade lúdica, idosos submetidos à fisioterapia preventiva associada à hidroginástica e sedentários. Avaliou-se a qualidade de vida por meio do questionário validado SF-36. O Teste de Shapiro-Wilk foi realizado para testar a normalidade da distribuição dos dados dos domínios do SF-36 e o teste Kruskal-Wallis, comparando as médias obtidas nos grupos. Resultados: Verificaram-se diferenças significativas apenas entre os resultados para os domínios “capacidade funcional” e “dor” do SF-36. Em todos os domínios do SF-36 os grupos compostos por idosos ativos obtiveram as melhores médias. O grupo que realizava ginástica laboral precedendo atividade lúdica alcançou os melhores escores no SF-36. Conclusão: A prática de atividade física e/ou tratamento fisioterapêutico foi fator relevante para auxiliar na manutenção ou ganho de qualidade de vida de idosos de acordo com resultados do SF-36 no presente estudo.