DOR E SINAIS VITAIS EM RECÉM-NASCIDOS PREMATUROS SUBMETIDOS AO PROTOCOLO DE MANUSEIO MÍNIMO EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL
Palavras-chave:
Recém-nascido, dor, Unidade de Terapia Intensiva NeonatalResumo
O objetivo deste estudo foi avaliar a dor do recém-nascido durante o protocolo de manuseio mínimo. Participaram do estudo sete recém-nascidos internados em uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN), com idade cronológica entre 3 e 27 dias, de ambos os sexos. A avaliação foi observacional, uma única vez, durante a realização dos procedimentos do manuseio, às oito horas da manhã. Foi preenchida a escala Neonatal Infant Pain Scale (NIPS), e coletados os sinais vitais: frequência cardíaca (FC), respiratória (FR) e saturação parcial de oxigênio (SpO2) apresentados no monitor conectado ao recém-nascido. Os dados observados indicaram sinais de dor, com diferença estatisticamente significativa nas variáveis da NIPS: expressão facial (Z=2,271, p=0,023), movimentos de extremidades (Z= 2,00, p=0,046), estado de alerta (Z=2,236, p=0,025) e escore total (Z=2,236, p=0,025) durante o manuseio. Em relação aos sinais vitais, observou-se aumento significativo da frequência cardíaca (Z= 2,366 e p=0,018) durante a intervenção. Os resultados permitem inferir que mesmo com o protocolo de manuseio mínimo há presença de dor, sendo importante uma maior atenção e cuidado durante os procedimentos no recém-nascido.