A SUSTENTABILIDADE DO ETANOL HIDRATADO NO MERCADO BRASILEIRO: PRODUÇÃO, PRODUTIVIDADE, DISTRIBUIÇÃO E CONSUMO
Autores
GILBERTO CELESTINO DOS SANTOS
Doutor em Geografia, Pós-doutor em Gestão da Informação pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto (FLUP) – Porto (Portugal) e Docente do Curso de Geografia da Universidade Estadual de Goiás, Campus Quirinópolis (GO)
RAFAEL MARCON DOS SANTOS
Acadêmico do Curso de Geografia da Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Palavras-chave:
Tributação. Produção. Controle. Preços.
Resumo
desenvolvimento da indústria automobilística brasileira a partir de 2003, com a produção em série de automóveis e veículos comerciais leves equipados com motor flex fuel, ampliou o consumo do etanol hidratado carburante para abastecimento direto nos postos de revenda de combustíveis, ampliando também a produção do etanol anidro, que é adicionado na gasolina numa proporção de até 27%. A grande demanda de etanol para alimentar a frota brasileira desencadeia plena expansão do sistema agroindustrial bioenergético, que passa a dominar as principais áreas agrícolas do Sudeste e Centro Oeste brasileiro. A implantação do sistema bioenergético no sul goiano, com alto padrão tecnológico e grandes investimentos, ampliou a produção de açúcar, etanol e bioenergia e fez uma substituição gradual dos tradicionais cultivos de soja, milho e pecuária bovina de corte, gerando grandes transformações ambientais e uma nova dinâmica territorial a partir das mudanças na estrutura produtiva. Porém, a vinculação e a política de controle de preços dos combustíveis a partir da gasolina, a alta tributação sobre o etanol, os elevados custos de produção pela demanda de máquinas, implementos, insumos, mão de obra, custos com solo, transporte e financiamentos fazem o sistema bioenergético repassar para os produtores rurais os ônus do controle artificial de preços dos biocombustíveis.
Biografia do Autor
GILBERTO CELESTINO DOS SANTOS, Doutor em Geografia, Pós-doutor em Gestão da Informação pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto (FLUP) – Porto (Portugal) e Docente do Curso de Geografia da Universidade Estadual de Goiás, Campus Quirinópolis (GO)
Doutor em Geografia, Pós-doutor em Gestão da Informação pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto (FLUP) – Porto (Portugal) e Docente do Curso de Geografia da Universidade Estadual de Goiás, Campus Quirinópolis (GO)
RAFAEL MARCON DOS SANTOS, Acadêmico do Curso de Geografia da Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Acadêmico do Curso de Geografia da Pontifícia Universidade Católica de Goiás