BIOESTIMULANTES NA PRODUÇÃO DE OLIVEIRAS EM DOM PEDRITO - RS

Autores

  • SAMUEL F. GOBI Universidade Federal de Pelotas
  • KEILA G. ALOY Universidade Federal de Santa Catarina
  • MARIA I. KIRINUS Universidade Federal de Pelotas
  • MARCELO B. MALGARIM Universidade Federal de Pelotas

Resumo

A oliveira é conhecida por sua bienalidade, e sua polinização é cruzada. As espécies que possuem essa
condição de fertilização contêm carga excelente de flores, porém índices baixos de fixação de frutos. Assim, o
objetivo do trabalho foi avaliar a frutificação efetiva e consequentemente a produção, a partir de aplicações dos
bioestimulantes Bio1 e Bio2, a dosagem utilizada foi de 150 mL para cada 100 litros de água. O experimento foi
conduzido em dois anos onde foram realizados sete tratamentos: testemunha (sem aplicação); Bio1x3 - três
aplicações de Bio1 na pré-florada, antese e 15 dias após a segunda; Bio1x2 - duas aplicações de Bio1 (pré-florada
e antese); Bio1x1 - uma aplicação do Bio1 na antese; Bio2x3 - três aplicações do Bio2 pré-florada, antese e 15
dias após a segunda; Bio2x2 - duas aplicações (pré-florada e antese) e Bio2x1 - uma aplicação na antese. As
variáveis avaliadas foram: fertilidade do grão-de-pólen, produção por planta, produtividade, massa média dos
frutos e rendimento de azeite. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, os dados foram
submetidos às análises de variância (ANOVA) e as médias comparadas pelo teste de Tukey, utilizando-se o
software WinStat. Os resultados experimentais apontam para vantagens do tratamento do bioestimulante Bio1 com
diferenças de 40,50% e 27,03% da testemunha, enquanto o tratamento Bio1x2 foi 24,87%, 14,27%
respectivamente superior à testemunha. Por fim o Bio1 aumentou a fertilidade do grão de pólen e

consequentemente a produtividade da oliveira nos dois anos experimentais, também com a análise de custo-
benefício positiva.

Palavras-chave: Aminoácidos. Fisiologia. Olea europaea.

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Publicado

2024-12-14

Edição

Seção

Artigos