Geografía de la experiencia: espacio-tiempo y cuerpo-conciencia
Geography of experience: space-time and body-consciousness
DOI:
https://doi.org/10.31668/elisee.v12i01.12865Palabras clave:
Pensamiento geográfico, Geografía existencial, Geografía mental, experienciaResumen
A través de la experiencia se avanza hacia su fenomenología en la existencia geográfica. Así, la existencia, basada en el Espacio y el Tiempo, abre su experiencialidad en manifestaciones a través de lo espacial (cuerpo) y lo temporal (conciencia), otorgándoles, a posteriori, carácter fenoménico. De ahí, del mundo natural, por el ser-en-el-mundo, circula con el mundo mental, por el mundo-en-ser: de la percepción a la comprensión. Esta es la existencia geográfica, a través del estar-en (espacial) y el estar-con (social), en el Espacio social. Además, en las relaciones de los cuerpos (para-sí) y la conciencia (en-sí), hay un espacio-tiempo concebido en los momentos que abren los acontecimientos a través de las acciones, promovidas por las intenciones, marcando los acontecimientos. De esta manera, la Geografía mental se examinaba a través de la ex (fuera) peri (alrededor) entia (conocimiento). Para eso, el entia fue concebido como Yo-Ser, desde el Yo geográfico (en el deseo de moverse y pertenecer) al Ser, Cuerpo-Consciencia. También abre el peri como peri corpóreo al medio (situaciones) y el peri que rodea al ambiente (relaciones). Aún así, hacia el sentido del ex, se prestó atención al movimiento físico (concreto), a lo imaginado (abstracto) y, también, a lo desconocido, impulsando el mundo conocido hacia el mundo deseado. De acuerdo con lo geográfico-existencial, se profundizó, de manera sintético-analítica, en la experiencia geográfica.
Referencias
BRAUDEL, Fernand. A dinâmica do capitalismo. Rio de Janeiro: Rocco, 1987.
CLAVAL, Paul. História da geografia. Lisboa (Portugal): Ed. Edições 70, 2015.
DARDEL, Éric. O Homem e a Terra: natureza da realidade geográfica. São Paulo: Perspectiva, 2011.
ESTRABON. Geografia: Libros I-II. Madrid: Gredos, 2002.
FARIA, Ernesto (Org.). Dicionário latino-português. Rio de Janeiro: Ministério da Educação e Cultura – Departamento Nacional de Educação, 1962.
GADAMER, Hans. Verdade e método I: traços fundamentais de uma hermenêutica filosófica. Petrópolis: Vozes, 2015.
GADAMER, Hans. Verdade e método II: traços fundamentais de uma hermenêutica filosófica. Petrópolis: Vozes, 2011.
GEORGE, Pierre. Sociologia e geografia. Rio de Janeiro: Cia. Editora Forense, 1969.
HEIDEGGER, Martin. Ser e Tempo. 10a ed. Petrópolis: Editora Vozes, 2015.
HUME, David. Investigação sobre o entendimento humano. São Paulo: Lafonte, 2019.
KANT, Immanuel. Crítica da razão pura. 5a ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbekian, 2001.
LA BLACHE, Paul Vidal. Princípios de geografia humana. Lisboa: Edições Cosmos, 1954.
LACOSTE, Yves. et al. Ler Braudel. Campinas: Papirus, 1989.
LOPES, Jahan. Complexo de Odisseu: uma geografia existencial do deslocar e do pertencer. Boletim Paulista de Geografia, São Paulo, n. 102, p. 48-62, 2019.
LOPES, Jahan. Geografia existencial: entosfera, ontosfera e nadosfera. Geografia (Rio Claro. Online), Rio Claro, v. 46, n. 1, p. 1-22, 2021a.
LOPES, Jahan. Tempo geográfico: um caleidoscópio da simultaneidade. Geografar, Curitiba, v. 16, p. 335-350, 2021b.
LOPES, Jahan. Psicologia socioespacial: a existência geográfica no meio ambiente. Geoconexões (Online), v. 1, p. 170-188, 2022.
MARTINS, E. R. Dimensões do geográfico: da quantidade à qualidade, do ente ao ser. Geousp – Espaço e Tempo (Online), São Paulo, v. 24, n. 1, p. 8-26, 2020.
MERLEAU-PONTY, Maurice. Fenomenologia da percepção. 5a ed. São Paulo: Martins Fontes, 2018.
MONTEIRO, Juliana. Do lugar à geograficidade e à consciência geográfica: uma experiência fílmica. 2013. Dissertação (Mestrado em Geografia Humana) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2014.
MORAES, Antônio. Geografia pequena história crítica. 21a ed. São Paulo: Annablume, 2007.
MORAES, Antonio. Ideologias geográficas: espaço, cultura e política no Brasil. 5a ed. São Paulo: Annnablume, 2005.
NIETZSCHE, Friedrich. Crepúsculo dos ídolos: como filosofar a marteladas. São Paulo: Lafonte, 2020.
PORTELLA, Oswaldo. Vocabulário etimológico básico do acadêmico de letras. Letras, Curitiba, v. 33, p. 103-119, 1984.
QUEIROZ, Eça. A cidade e as serras. São Paulo: Hedras, 2006.
PORTO-GONÇALVES, Carlos Walter. Da Geografia às geo-grafias: um mundo em busca de novas territorialidades. In: CECEÑA, Ana; SADER, Emir (Coord). La Guerra Infinita: hegemonía y terror mundial. Buenos Aires: Clacso, 2001.
PORTO-GONÇALVES, Carlos. Entrevista concedida à Mônica Machado. GeoBrasil, Rio de Janeiro, p. 1-8, 14 de set. de 2001. Disponível em: www.grupogeobrasil.uerj.br/usuario//carlos_walter_porto-gonalves//carlos_walter_porto-gonalves_geobiografia_2.pdf Acesso: 30 de jan. de 2002.
RECLUS, Élisée. O Homem e a Terra: Progresso. São Paulo: Expressão & Arte: Editora Imaginário, 2011.
SAID, Edward. Orientalismo: o Oriente como invenção do Ocidente. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.
SANTOS, Milton. A natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção. 4a ed. São Paulo: Ed. USP, 2017.
SANTOS, Milton. Pensando o espaço do homem. 5a ed. São Paulo: Ed. USP, 2012.
SARTRE, Jean-Paul. O Ser e O Nada: ensaio de Ontologia Fenomenológica. 24a ed. Petrópolis: Vozes, 2015.
TUAN, Yi-Fu. Espaço e Lugar: a perspectiva da experiência. São Paulo: Difel, 1983.
TUAN, Yi-Fu. Topofilia: um estudo da percepção, atitudes e valores do meio ambiente. Londrina: Eduel, 2012.
WRIGHT, John. Terrae incognitae: o lugar da imaginação na geografia. Geograficidade, v. 4 n. 2, p. 4-18, 2014.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Os autores não serão remunerados pela publicação de trabalhos na Élisée - Revista de Geografia da UEG.
Os conteúdos publicados, contudo, são de inteira e exclusiva responsabilidade de seus autores, ainda que reservado aos editores o direito de proceder a ajustes textuais e de adequação às normas da publicação.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution 4.0 que permite a distribuição deste material, desde que cumpra os seguintes requisitos:
- Atribuição — Você deve atribuir o devido crédito, fornecer um link para a licença, e indicar se foram feitas alterações. Você pode fazê-lo de qualquer forma razoável, mas não de uma forma que sugira que o licenciante o apoia ou aprova o seu uso;
- NãoComercial — Você não pode usar o material para fins comerciais;
- SemDerivações — Se você remixar, transformar, ou criar a partir do material, não pode distribuir o material modificado.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.