Precarização do trabalho no Brasil e competitividade internacional: uma análise do período recente
DOI:
https://doi.org/10.5281/zenodo.5364073Resumo
Nos anos 1980 houve modificações nas relações de trabalho, substituindo a produção em massa pela flexibilização. Este novo modelo apóia-se em um número mínimo de trabalhadores, ampliando-os por meio de horas extras e através da contração de empregados temporários ou subcontratação. Foi disseminada a idéia de que a reintegração de atividades e o emprego de uma mão-de-obra melhor qualificada eram necessários. A preocupação com a competitividade também foi crescente tornando-se intrínsecos temas relacionados à produtividade e ao custo do trabalho. Assim, por meio deste trabalho objetiva-se analisar como o processo de globalização tem modificado as relações de trabalho, enfatizando a relação entre a qualificação profissional como condição para diminuição do desemprego e da precarização do trabalho, bem como, a questão dos custos do trabalho como instrumento de competitividade imposto por esse processo. Para alcançar este objetivo, foram utilizados dados extraídos do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE). Após a análise bibliográfica e a exposição de tabelas, foi possível concluir que a qualificação profissional pode ser uma condição necessária, porém, insuficiente para a eliminação do desemprego e do trabalho precário. Do mesmo modo, o estudo permitiu evidenciar que os custos do trabalho no Brasil são baixos e, portanto, sua redução não aumentaria o nível de competitividade, mas afetaria diretamente os trabalhadores contribuindo para o aumento da precarização.Downloads
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