O padrão de financiamento agrícola a partir dos anos 90: o caso do FCO rural no estado de Goiás

Autores

  • Eliana Kiyomi Adati Senju
  • Hylana Araújo Silva

DOI:

https://doi.org/10.5281/zenodo.5541943

Resumo

A partir dos anos 90, com a saída do Estado como principal agente financiador, começam a surgir novas fontes de financiamento agrícola, mais apoiadas em recursos do setor privado e em iniciativas dos governos estaduais e municipais, do qual faz parte a política de fundos constitucionais. Nesse sentido, o objetivo deste artigo é analisar as aplicações do FCO Rural no estado de Goiás no período de 2000 a 2005 buscando verificar se os recursos foram direcionados às atividades de mini e pequenos agricultores, tal como aponta a diretriz do fundo. Para tanto, foram coletados dados junto ao Banco do Brasil referentes à distribuição dos recursos segundo porte, programas, atividades, municípios, condições de financiamento e empregos gerados. A partir das análises, verifica-se uma exclusão dos pequenos produtores do acesso aos recursos do FCO Rural, inclusive no PRONAF, programa voltado exclusivamente para pequenos agricultores.  Isto ocorre pela atuação do agente financeiro que visando reduzir os riscos operacionais alocam os recursos para segmentos com maior liquidez, devido à crise agrícola, ao processo de inadimplência e não ter mais o aval do Estado.

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Biografia do Autor

  • Eliana Kiyomi Adati Senju
    Mestre em Desenvolvimento Econômico pela Universidade Federal de Uberlândia e Economista da CELG
  • Hylana Araújo Silva
    Graduada em Ciências Econômicas pelas Faculdades Alves Faria

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Publicado

2018-10-20

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

O padrão de financiamento agrícola a partir dos anos 90: o caso do FCO rural no estado de Goiás. (2018). REVISTA DE ECONOMIA DA UEG, 2(2). https://doi.org/10.5281/zenodo.5541943

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