UMA LEITURA DA ESCRAVIDÃO EM ANTONIL: visão e posicionamento

Autores

  • Jovelina de Sousa Nazário da Silva cursa a Especialização Docência: Interdisciplinaridade e Demandas Contemporâneas pela UEG, Campus Itapuranga.

Palavras-chave:

Escravidão. Opulência. Engenho. Antonil.

Resumo

A obra Cultura e Opulência do Brasil (1982) do jesuíta André João Antonil, é a fonte da presente pesquisa. Nascido em Luca na Itália, Antonil ingressou aos 18 anos na Companhia de Jesus e veio para o Brasil a convite do padre Antonio Vieira, que o conheceu dando aulas no Seminário de Roma. Nosso propósito e objetivo é entender a visão e posicionamento de Antonil a respeito da escravidão, analisando para tanto a sua obra Cultura e Opulência do Brasil, ressalta-se ainda que ela é um produto deste contexto, pois foi nele produzida, absorvendo toda a estrutura vigente, especialmente a religiosa, uma vez que era Antonil um Jesuíta. Instigou-nos a já referida fonte e o propósito descrito, o fato de seu autor Antonil ser um religioso e produzir uma obra de cunho econômico, sendo considerado um dos primeiros economicistas do Brasil. Ele no decorrer do texto constrói as várias relações sociais que se estabeleciam no engenho de açúcar e os lugares sociais de cada grupo, seus direitos e deveres, apesar de, por todo tempo, preponderar os objetivos claramente econômicos. Com este trabalho esperamos contribuir para o construto da escravidão neste período, uma vez que a história do negro e da escravidão é de suma importância para compreensão de nossa história.

PALAVRAS-CHAVE: Escravidão. Opulência. Engenho. Antonil.

Biografia do Autor

  • Jovelina de Sousa Nazário da Silva, cursa a Especialização Docência: Interdisciplinaridade e Demandas Contemporâneas pela UEG, Campus Itapuranga.
    Graduada em História pela UEG, cursa a Especialização Docência: Interdisciplinaridade e Demandas Contemporâneas pela UEG, Campus Itapuranga.

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Publicado

2015-07-21

Edição

Seção

Linguagem e saúde mental