REPRESENTAÇÃO DO CORPO LIBERADO

A REVIRAVOLTA DA PERSONAGEM SIDARTA, EM GUERRA DENTRO DA GENTE, NA BUSCA PELA LIBERDADE EXISTENCIAL

Autores

Resumo

A proposta deste artigo é a apreciação crítica da personagem Sidarta, da obra Guerra dentro da gente, de Paulo Leminski, tendo por enfoque a análise da representação do corpo liberado. Mediante a leitura examinativa dessa produção alegórica, a pesquisa explora como a personagem em apreço, que se encontra presa em um sistema opressor, busca por sua autonomia e identidade. Assim, a obra de Leminski é utilizada como lente para discutir temas como empoderamento feminino, patriarcado e importância de autoconhecimento para a libertação individual. Ao longo da avaliação analítica, são estabelecidas conexões com teóricos como Pierre Bordieu (2002), Simone de Beauvoir (1980), Zygmunt Bauman (2005), Elódia Xavier (1998, 2007), Regina Dalcastagnè (2005), Virginia Woolf (2014), Jean-Paul Sartre (1997) e Elizabeth Grosz (2000), com o propósito de sustentar cientificamente a verificação. Nessa perspectiva, este trabalho considera que a figura da princesa Sidarta se torna um símbolo da busca pela autonomia feminina e inspira a reflexão sobre a importância de desafiar normas e construir uma sociedade mais justa e igualitária.

Biografia do Autor

  • Viviane Faria Lopes, Universidade Estadual de Goiás (UEG)

    Pós-doutora pela Universidade de São Paulo (USP); professora e orientadora na Universidade Estadual de Goiás (UEG/POSLLI); co-líder do grupo de pesquisa do CNPq Literatura em Interfaces: transdisciplinaridade e interculturalidade (LINTERFACES - dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/788231)

  • Mayara Moreira Lima, Universidade Estadual de Goiás (UEG)

    Mestranda em Literatura no Programa de Pós-graduação em Língua, Literatura e Interculturalidade (POSLLI/UEG); professora de Letras Português-Inglês na Universidade Estadual de Goiás (UEG);  membro do grupo de pesquisa do CNPq Literatura em Interfaces: transdisciplinaridade e interculturalidade.

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Publicado

2025-02-26

Edição

Seção

Linguagem e saúde mental