O “CORPO-OBJETO” DAS PERSONAGENS FEMININAS EM BOAS MENINAS NÃO FAZEM PERGUNTAS, DE LUCAS MOTA

Autores

Resumo

A objetificação refere-se ao processo pelo qual indivíduos são reduzidos a meros objetos de desejo, desprovidos de agência e subjetividade. Essa dinâmica não apenas perpetua estereótipos nocivos, mas também impacta a autonomia e a saúde mental das mulheres. O corpo feminino se tornou um objeto de estudo na sociologia, principalmente, devido à sua representação nas relações de poder e gênero e na literatura devido à suas representações em contextos sociais e culturais que refletem e perpetuam a objetificação. Ao compreender as raízes e consequências dessa objetificação, buscamos contribuir para um debate mais amplo sobre a autonomia feminina e a valorização do corpo como um espaço de identidade e empoderamento. Para o estudo-base, o livro analisado é Boas meninas não fazem perguntas do autor Lucas Mota (2018); para a estrutura do romance foi usado Edwin Muir (s.d.); de personagem, Antonio Candido (1972); de gênero literário utopia e distopia, Chris Ferns (1999); subgênero literário distopia de crítica feminista Ildney Cavalcanti (2003, 2005) e o corpo e beleza Valeska Zanello (2018) e Naomi Wolf (1992). Além da teoria feminista de Heleieth Saffioti (1976). Essa ausência de autonomia reflete uma lógica estrutural que privilegia o masculino em detrimento do feminino.

Biografia do Autor

  • Taynara Aires, POSLLI / UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS

    Possui graduação em Letras - Português/Inglês pela Faculdade Anhanguera de Anápolis (2014). Especialista em Docência do Ensino Superior pela Faculdade Brasileira de Educação e Cultura de Goiânia. Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Língua Portuguesa. Atualmente atua na docência com a disciplina de Língua Portuguesa. Mestranda da PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU EM LÍNGUA, LITERATURA E INTERCULTURALIDADE pela Universidade Estadual de Goiás, câmpus Cora Coralina.

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Publicado

2025-07-31

Edição

Seção

Tema livre