QUANTO CUSTA APRENDER INGLÊS?

REFLEXÕES PELA PERSPECTIVA DA ECONOMIA DA LINGUAGEM

Autores

  • Francieli Bressiani Ferreira Universidade Tecnológica Federal do Paraná
  • Eliane Iara Andolhe
  • Taisa Pinetti Passoni

DOI:

https://doi.org/10.31668/buildingtheway.v13i2.14549

Resumo

O presente trabalho faz uma discussão, sob a perspectiva de uma pesquisa exploratória, a respeito do valor a ser investido na aprendizagem de língua inglesa, considerando esta como uma mercadoria ou serviço que pode ser adquirido pelos indivíduos na atualidade, enquanto capital social, deixando de ser apenas uma língua, com seu aporte cultural, tornando-se também, uma moeda de troca. Iniciamos, discutindo brevemente a trajetória histórica da expansão da Língua Inglesa, em contexto mundial e brasileiro, até se tornar um idioma internacional que representa prestígio e status para quem a domina.  Trabalhamos alguns conceitos chaves, em particular, do inglês enquanto mercadoria e, como saber isto torna-se um diferencial valorizado pelas empresas, principalmente nas multinacionais. Para tanto, realizamos um levantamento a respeito da média salarial dos brasileiros, em seguida buscamos orçamentos em escolas de línguas em nossa cidade, situada no sudoeste do Paraná,  para descobrir o valor do investimento necessário para esta formação. Em seguida,  refletimos sobre a relação entre ganhos do trabalhador brasileiro e o investimento necessário para aprender inglês. Após este percurso concluímos que, infelizmente, a formação em uma língua adicional ainda não é uma realidade possível para todos que desejam. Em virtude principalmente de recursos financeiros necessários para a sua obtenção. É por esse motivo que as políticas públicas que proporcionem acesso à formação são fundamentais, principalmente na educação básica.

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Publicado

2023-12-14

Edição

Seção

Tema livre