LITERATURA AFRO-BRASILEIRA E O LUGAR DA INFÂNCIA NEGRA

Autores

  • Daniel Françoli Yago USCS - Universidade Municipal de São Caetano do Sul
  • Denise Barrozo de Paula USCS - Universidade Municipal de São Caetano do Sul

DOI:

https://doi.org/10.31668/buildingtheway.v12i1.13155

Resumo

As raízes da história ocidental diferenciavam aqueles que desviavam dos ideais europeus como inimigos, depravados, desumanos e incivilizados. Tal pensamento arraigou as produções artísticas e a literatura infanto-juvenil com estereótipos que constantemente inundam o imaginário coletivo. Ao contrário de repetir de estigmas racistas das literaturas dos séculos passados, o movimento negro tem como objetivo reforçar a importância da escrevivência e da literatura afro-brasileira, com o objetivo trazer representações mais honestas e potentes, de forma a ir na direção oposta à dita proliferação, na qual a literatura foi influenciada pelos ideais normativos de branquitude. Tendo isso em vista, neste artigo objetiva-se desenvolver, inicialmente, um breve histórico da racialização das diferenças corporais para, em seguida, pensar nos lugares da literatura afro-brasileira para a infância negra.

 

Palavras-chave: Literatura Afro-brasileira. Infância. Negritude.

Biografia do Autor

  • Denise Barrozo de Paula, USCS - Universidade Municipal de São Caetano do Sul

    Formada em Psicologia pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul. Psicanalista e terapeuta de grupo. Ganhadora do primeiro lugar da categoria "estudante" do II Prêmio Jonathas Salathiel de Psicologia e Relações Raciais (2021) pelo Conselho Regional de Psicologia de São Paulo, e do primeiro lugar do eixo humanidades do Congresso de IC da UFABC (2019) com a pesquisa "Afetos, representações e potencialidades da menina negra: uma análise a partir da obra 'A cor da ternura' de Geni Guimarães" (2019).

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Publicado

2022-09-05

Edição

Seção

Linguagem e saúde mental