SOBRE MULHERES E MATILHAS
UMA ANÁLISE DE “UM BURACO COM MEU NOME” DE JARID ARRAES
Resumo
Neste artigo analisaremos a representação da mulher “selvagem” na obra Um buraco com meu nome de Jarid Arraes, a partir do referencial de de Clarissa Pinkola Estés, Mulheres que correm com os lobos, que nos traz o arquétipo da mulher selvagem. O artigo contará também com o arcabouço teórico da crítica feminista, tal como apresentada por Lúcia Osana Zolin, que nos mostra os estereótipos comuns na literatura escrita por homens e o poder do sistema patriarcal. Também será apresentado o conceito lugar de fala, tal como pensado por Djamila Ribeiro, que nos auxilia a pensarmos em novos diálogos e novas falas, que é como consideramos a representação proposta por Jarid no livro analisado.