Estudo in vivo da reparação óssea guiada pela membrana biológica de poliestireno com colágeno e norbixina

Autores

  • André de Farias Leite Universidade Estadual do Piauí
  • Lílian Melo de Miranda Fortaleza Universidade Estadual do Piauí, Núcleo de Pesquisa em Biotecnologia e Biodiversidade, Teresina, Pauí, Brasil
  • Charllyton Luis Sena da Costa Universidade Estadual do Piauí, Núcleo de Pesquisa em Biotecnologia e Biodiversidade, Teresina, Pauí, Brasil
  • Vicente Galber Freitas Viana Universidade Estadual do Piauí, Núcleo de Pesquisa em Biotecnologia e Biodiversidade, Teresina, Pauí, Brasil
  • José Zilton Lima Verde Santos Universidade Estadual do Piauí, Núcleo de Pesquisa em Biotecnologia e Biodiversidade, Teresina, Pauí, Brasil
  • Rauirys Alencar de Oliveira Universidade Estadual do Piauí, Núcleo de Pesquisa em Biotecnologia e Biodiversidade, Teresina, Pauí, Brasil
  • Danniel Cabral Leão Ferreira Universidade Estadual do Piauí, Núcleo de Pesquisa em Biotecnologia e Biodiversidade, Teresina, Pauí, Brasil
  • Antônio Luiz Martins Maia Filho Universidade Estadual do Piauí, Núcleo de Pesquisa em Biotecnologia e Biodiversidade, Teresina, Pauí, Brasil

Resumo

O tecido ósseo possui uma enorme capacidade regenerativa, porém diversos fatores podem levar a um defeito ósseo com “anormalidade”, sem capacidade de regeneração espontânea. Nesse aspecto, o uso de biomaterias tem sido empregado na perspectiva de melhorar a cicatrização óssea. As membranas de polímeros associadas a outros compostos, como a norbixina é um exemplo de biomaterial bastante pesquisado e empregado nestas patologias. Nesse contexto, o objetivo desse trabalho foi avaliar, in vivo, os efeitos de uma membrana de poliestireno com colágeno e norbixina em fraturas no osso da calvária, envolvendo a sutura sagital Bregma de ratos aos 15 e 30 dias de tratamento. Foram avaliados as alterações inflamatórias (presença de edema, alterações vasculares e inflitrado inflamatório) e o grau de reparação (processo de fibrose, neovascularização e proliferação fibroblástica) dos tecidos desenvolvidos em torno do compósito de poliestireno, colágeno e norbixina por meio de testes histológicos. Vinte ratos machos, adultos foram submetidos a fraturas no osso da calvária, envolvendo a sutura sagital, que foram divididos em dois grupos, G1 (controle, fratura óssea, sem aplicação da membrana) e G2 (fratura com aplicação da membrana), os quais foram avaliados aos 15 e 30 dias de tratamento, sem e com a aplicação da membrana. Após 15 dias de aplicação da membrana, o Grupo G2 apresentou um menor infiltrado inflamatório e uma rápida formação de vasos sanguíneos, que não foram observados no grupo G1. Já aos 30 dias da aplicação da membrana foi observada a presença de tecido ósseo imaturo e lamelar em ambos os grupos. Portanto, a membrana foi efetiva na diminuição do processo inflamatório e iniciou a remodelação óssea nas fraturas provocadas em ratos em um período, relativamente, curto de tratamento.

Biografia do Autor

  • André de Farias Leite, Universidade Estadual do Piauí
    Graduado em Fisioterapia. Universidade Estadual do Piauí

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Publicado

2019-11-21

Edição

Seção

Artigos