DESENVOLVIMENTO E CARACTERIZAÇÃO DE DIFERENTES FORMULAÇÕES LIPOSSOMAIS CONTENDO VITAMINA C.

Autores

  • Bertilha A. S. Cintra
  • Lorena M. Silva
  • Marilisa P. N. Gaeti
  • Eliana M. Lima

Palavras-chave:

Vitamina C, lipossomas, fosfatidilcolina, colesterol, DOTAP.

Resumo

Introdução e objetivos: O ácido ascórbico (AA), também chamado de vitamina C, possui notória atividade antioxidante, desempenhando um importante papel no combate ao envelhecimento da pele¹. O AA é bastante instável sob diferentes condições, de modo que o desenvolvimento de formulações contendo o AA torna-se um desafio2,3. O objetivo deste trabalho foi desenvolver, caracterizar e avaliar diferentes formulações lipossomais contendo vitamina C para uso tópico. Metodologia: Os lipossomas foram formulados seguindo a técnica proposta por Senior & Gregoriadis (1989)4. Foram avaliados fatores como meio de reidratação utilizado e composição e proporção do material lipídico (fosfatidilcolina, colesterol e DOTAP). A concentração final de AA foi sempre de 5% (p/v). Os lipossomas foram caracterizados quanto ao tamanho, índice de polidispersão, pH, eficiência de encapsulação, rendimento de processo e estabilidade. Resultados e discussão: As formulações reidratas com água ácida e tampão ácido apresentaram tamanho e índice de polidispersão melhores quando comparados às formulações reidratadas com tampão fosfato-salino. Observou-se que o aumento de fosfatidilcolina (de 25 para 200mM) na formulação proporcionou uma maior eficiência de encapsulação. A utilização de colesterol na razão molar 1:4 de colesterol:fosfatidilcolina proporcionou eficiência de incorporação superior a 55%. Ainda, a adição de 25 mM de DOTAP (lipídeo catiônico), proporcionou eficiência de encapsulação de 65%, além de proporcionar potencial zeta superior a 30 mV. As formulações apresentaram-se estáveis por pelo menos 15 dias. Conclusão: Constatou-se que a formulação com maior quantidade de PC (200mM), 50mM de colesterol e 25mM de DOTAP foi a que apresentou melhor eficiência de encapsulação de vitamina C. Agradecimentos: CNPq, FUNAPE, CAPES;

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Publicado

2015-06-10

Edição

Seção

Biotecnologia Farmacêutica, Terapia Gênica e Celular