AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ANTIBACTERIANA DE ÓLEO-RESINA DE COPAIBA (LEGUMINOSAE, CAESALPINIOIDEAE)

Autores

  • Ana Guissoni
  • Keili Souza
  • Guilherme Souza
  • Luara Santos
  • Bruno Oliveira
  • José Vieira
  • Heloisa Silva

Resumo

Introdução e objetivos: Os recursos da flora são utilizados no tratamento de diversas patologias. As plantas desenvolvem mecanismos de defesa contra predadores e parasitas, sendo fontes naturais de substâncias antimicrobianas. Desta forma, substâncias extraídas da casca do caule, das folhas e dos frutos de diversas plantas têm demonstrado propriedades antimicrobianas no tratamento de infecções bacterianas. Neste contexto, o óleo de copaíba vem sendo utilizado na medicina popular, principalmente devido às suas propriedades antiinflamatórias, antibacterianas, cicatrizante entre outras. O presente estudo avaliou a atividade dos óleos de duas espécies de Copaíba (Copaifera langsdorffii e Copaifera reticulata), frente a Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae, Serratia marcescens Staphylococcus aureus (incluindo-se isolados de Staphylococus aureus meticilina resistentes -MRSA). Metodologia: A atividade antimicrobiana foi determinada pelos testes da Concentração Inibitória Mínima (CIM), sendo os óleos avaliados nas concentrações de (μg/mL): 5.000, 2.500, 1.250, 625, 312, 156, 78 e 39. Os óleos foram inicialmente dissolvidos em Dimetilsulfóxido. A concentração de cada espécie avaliada foi de 5,0 X 105 UFC/mL. Resultados e discussões: Os óleos apresentaram capacidade de inibir o crescimento das bactérias avaliadas, incluindo-se os isolados MRSA’s. A CIM observada para o óleo de C. langsdorffi foi de 5.000 μg/ml em todas as espécies testadas, exceto E. coli (620 μg/ml) e para o óleo de C. reticulata a CIM variou de 310 μg/ml a 5.000 μg/ml. Conclusões: O óleo de copaíba mostrou-se eficaz na maioria dos isolados testados, pois ambos os óleos tiveram atividade bacteriostática, inclusive contra os isolados multirresistentes, sendo que o óleo de C. reticulata apresentou melhor atividade.Agradecimentos: Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnologico (CNPq)

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Publicado

2015-06-10