LEGISLAÇÃO DE COSMETOVIGILÂNCIA NO BRASIL E PERFIL DAS CONSUMIDORAS DE COSMÉTICOS DO CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ANÁPOLIS

Autores

  • Ana Paula M. de Oliveira
  • Andressa A. da Mata
  • Tamires dos Santos Vieira
  • Ana Lúcia T. de C. Zampieri

Palavras-chave:

cosméticos, reações adversas, SAC.

Resumo

A produção de cosméticos no Brasil vem apresentando crescimento bem acima da média geral de produtos. O aumento no consumo fez crescer o aumento nas reclamações e reações adversas relacionadas a estes produtos. O objetivo da pesquisa é relatar a evolução das normas brasileiras referentes à segurança e eficácia de produtos cosméticos e descrever o perfil de consumo e uso de cosméticos por estudantes do Centro Universitário de Anápolis (CUA). Buscou-se normas e leis sobre cosméticos nos sites Bireme, CAPES e ANVISA. As palavras chave pesquisadas foram: cosmetovigilância, reações adversas, consméticos, SAC. De 93 artigos selecionados utilizou-se 20, excluindo-se aqueles cujo tema não se relacionava com os descritores. Aplicou-se um questionário a 200 consumidoras de cosméticos do CUA. Os resultados demostram que 60% das consumidoras relataram reações adversas. Os locais de ocorrência das reações são a face (42%), couro cabeludo (14%), a pele do corpo (21% ) e olhos (18%). As reações adversas mais relatadas foram: vermelhidão (54%), coceira (49%), ardência/queimação (39%) e descamação (23%). Os principais produtos causadores das reações foram os cosméticos para área dos olhos, filtros solares e cremes depilatórios. Observou-se que apenas 30% das entrevistadas possuem o hábito de conferir a existência do nº de telefone do SAC nos rótulos, e 78% das consumidoras sempre verificam o prazo de validade antes de utilizar o produto. Apesar da grande porcentagem de efeitos adversos, apenas 4,0% das entrevistadas entraram em contato com o SAC das empresas. Destas, 62% não obtiveram solução para seu problema, 17% tiveram solução parcial e 22% tiveram solução total para o caso. Os resultados demonstram que é preciso haver melhorias e mudanças nos SAC’s, para que sejam mais eficientes.

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Publicado

2015-06-08

Edição

Seção

Assist Farmacêutica, Ensino Farmacêutico, Saúde Pública e Ciências Regulatórias