Desenvolvimento inicial e estimativa dos parâmetros genéticos e fenotípicos em Ipês rosa

Autores

  • Giselle de Paula Cabral UEG Quirinópolis
  • Lidiane de Sousa Santos If Goiano Campus Rio Verde
  • Ana Flávia De Souza Rocha UEG Campus Quirinópolis
  • Raoni Ribeiro Guedes Fonseca Costa Universidade Estadual de Goiás campus Quirinópolis.

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar o desenvolvimento inicial, qualidade das mudas, variabilidade genética, estimativas de parâmetros genéticos e fenotípicos em progênies de Handroanthus avellanedae (Ipê Rosa), e seu potencial uso em programas de reflorestamento. O experimento foi conduzido em teste de progênies com delineamento em blocos ao acaso, com onze tratamentos (progênies), seis repetições e 1 plantas por parcela. Além do índice de velocidade de emergências das plântulas, porcentagem de emergência e índice de qualidade de mudas de Dickson, foram avaliadas sete características de crescimento, aos 4 meses do plantio: altura, diâmetro, comprimento de raiz , peso fresco de raiz, peso fresco da parte aérea, peso fresco total, peso seco de raiz, peso seco da parte aérea, peso seco total. Foram realizadas as análises de variância e quando significativo pelo teste de F foi realizado o teste de Tukey (p<0,05) para a comparação de médias e estimados os parâmetros genéticos e fenotípicos: herdabilidade média das progênies, estimativas de variância genética entre e dentro de progênies, correlações genotípicas e fenotípicas entre todas as características avaliadas, através do programa SELEGEN. Foram observadas diferenças significativas pelo teste de F a 5% de probabilidade para as características altura de plantas, diâmetro do colo e Índice de qualidade de Dickson, as herdabilidades foram superiores a 0,13 e as correlações genotípicas e fenotípicas, foram em sua maioria altas e positivas sendo os maiores valores observados entre os caracteres, peso da matéria fresca da parte aérea x peso de matéria fresca total com 0,97. Foi observada uma percentagem de emergência superior a 92%, altos índices de velocidade de emergência e as progênies que apresentaram melhores índices de qualidade de mudas de Dickson foram as progênies 6 e 8. Conclui-se que há variabilidade genética a ser explorada na seleção das melhores progênies e dos melhores indivíduos dentro das progênies.

Biografia do Autor

  • Giselle de Paula Cabral, UEG Quirinópolis
    Departamento de Biologia
  • Lidiane de Sousa Santos, If Goiano Campus Rio Verde
    Mestranda em Ciências Agrárias - Agronomia
  • Ana Flávia De Souza Rocha, UEG Campus Quirinópolis
    Departamento de Biologia
  • Raoni Ribeiro Guedes Fonseca Costa, Universidade Estadual de Goiás campus Quirinópolis.
    Biólogo, Doutor em Ciencias Agráras- Agronomia. docente da UEG unidade Quirinópolis.

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Publicado

2016-12-21

Edição

Seção

Ciências Biológicas