Cultura de massas, criminologia midiática e a estigmatização do criminoso

Autores

  • Priscila Peclat Gonçalves Teixeira Universidade Federal de Goiás

DOI:

https://doi.org/10.31668/atatot.v2i3.11452

Resumo

Inserido em um cenário de grande insatisfação com os índices de criminalidade nacional, este texto discute a relação entre a criminologia midiática e as culturas de massas, na medida em que estes ocorrem no plano do “ser” e influenciam o plano do “dever ser”. Nesse sentido, buscam-se cada vez mais, punições mais severas e, muitas vezes diversas das legais, àqueles estereotipados como criminosos, remetendo-se ao clichê de que “bandido bom é bandido morto”. Se não bastasse, almejam-se ainda, que normas ditas como brandas, ou melhor, adequadas aos direitos humanos, sejam descumpridas e substituídas por uma espécie de vingança privada que fica às cegas dos órgãos responsáveis por seu banimento. Incurso a este cenário, vivencia-se uma ideologia de que o encarceramento e o reforço policial resolverão a violência nacional, em antagonismo às finalidades da pena adotadas em nosso ordenamento jurídico.

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Publicado

28-12-2021

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Cultura de massas, criminologia midiática e a estigmatização do criminoso. Atâtôt - Revista Interdisciplinar de Direitos Humanos da UEG, [S. l.], v. 2, n. 3, p. 41–53, 2021. DOI: 10.31668/atatot.v2i3.11452. Disponível em: //www.revista.ueg.br/index.php/atatot/article/view/11452.. Acesso em: 15 ago. 2025.