SUCEDÂNEOS DO LEITE NA CRIAÇÃO DE LACTANTES NA REGIÃO DO VALE DE SÃO PATRÍCIO
DOI:
https://doi.org/10.12971/2179-5959/agrotecnologia.v10n1p29-39Resumo
O objetivo do experimento foi avaliar o desempenho animal e econômico de bezerros alimentados com diferentes tipos de sucedâneos em relação ao leite residual da fazenda no período de 91 dias. Foram amamentados 12 bezerros oriundos do cruzamento de touro via inseminação artificial da raça Senepol e novilhas ¾ HZ, distribuídos em três delineamento fatorial para fêmeas, 3x5 (tratamentos x épocas de coletas), 3x5 e 3x4, e para os machos utilizou-se dois delineamento fatorial, 3x6 e 2x6, seguindo o mesmo conceito das fêmeas. Os tratamentos empregados foram: T1–Sucedâneo 1; T2–Sucedâneo 2; T3–Leite residual da fazenda. Verificou-se maior ganho de peso diário, peso vivo, largura de garupa e também custo econômico nos animais alimentados com leite da fazenda em relação aos que receberam sucedâneos. Entretanto, as variáveis consumo de matéria seca, altura de ísquio e da cernelha não apresentaram diferenças significativas entre dois ou três tratamentos. Estatisticamente, para o aleitamento de lactantes ambos os tratamentos podem ser utilizados, no entanto, o T3 obteve melhor desempenho animal. O T2 mostrou ser o melhor substituto do leite na criação de bezerras, por apresentar resultados parecidos ao T3 no desenvolvimento animal. Assim o T2 também é indicado pelo seu custo benefício.
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