UTILIZAÇÃO DAS CASCAS E AMÊNDOAS DO PEQUI POR MORADORES DO NORTE DE MINAS GERAIS

Autores

  • Meire Cíntia Rodrigues Nutricionista, UFV/Rio Paranaíba - MG
  • Henrique Silvano Arruda Cientista de Alimentos, Doutorando em Ciência de Alimentos, FEA-Unicamp - SP
  • José Antônio de Souza Cruz Ramos Engenheiro Ambiental, Perito Ambiental, Rio Paranaíba - MG
  • Martha Elisa Ferreira de Almeida Profa. Doutora em Agroquímica, UFV/Rio Paranaíba – MG, martha.almeida@ufv.br, Sala 220, Prédio da Biblioteca, Rio Paranaíba, MG

DOI:

https://doi.org/10.12971/2179-5959/agrotecnologia.v9n2p41-48

Palavras-chave:

Caryocar brasiliense, Resíduos, Saúde

Resumo

Este estudo teve como objetivo verificar a utilização das cascas e amêndoas do pequi por moradores de duas cidades do Norte de Minas Gerais, bem como os municípios que disponibilizaram sua venda ao Ceasa/Minas de Belo Horizonte no período de janeiro de 2016 a janeiro de 2017. O consumo do fruto foi avaliado após a compra do pequi no Mercado Municipal de cada cidade por meio de um questionário semiestruturado. Analisou-se os dados do Ceasa/Minas de 2016 e 2017 quanto ao fornecimento de pequi por 22 municípios mineiros. Participaram do estudo 53 indivíduos adultos das cidades de Montes Claros (MG) e Porteirinha (MG), que apresentaram um consumo mensal médio durante os meses da safra de 4,0±2,9 kg em Montes Claros (MG), e 5,8±4,5 kg em Porteirinha (MG). Os avaliados relataram não consumir as cascas do pequi por desconhecerem sobre a sua importância nutricional, e poucos ingeriam suas amêndoas. Os principais municípios mineiros fornecedores de pequi para o Ceasa/Minas foram Paraopeba, Santana de Pirapama e Curvelo. Conclui-se que a maioria dos avaliados não consumiam os resíduos deste fruto (casca e amêndoas), destacando a necessidade de mais divulgação sobre seus benefícios nutricionais, e 3 municípios foram os principais fornecedores deste fruto no período avaliado.

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Publicado

2018-09-24

Edição

Seção

Artigos