QUALIDADE FÍSICA DE UM LATOSSOLO COESO CULTIVADO COM ´TANGOR MURCOTT´ COM E SEM SUBSOLAGEM

Autores

  • Valéria Peixoto Borges Universidade Federal da Paraíba/Centro de Ciências Agrárias/Campus III
  • José Fernandes Melo Filho Centro de Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia
  • Alexsandro dos Santos Brito Instituto Federal Baiano/Campus Guanambi
  • Joelito Oliveira Rezende Centro de Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia
  • Flávia Janaína Carvalho Brandão Agrotopo Engenharia

DOI:

https://doi.org/10.12971/2179-5959/agrotecnologia.v8n2p44-51

Palavras-chave:

Resistência à penetração, condutividade hidráulica, horizonte coeso

Resumo

A presença dos horizontes coesos nos solos dos Tabuleiros Costeiros resulta em fortes restrições ao desenvolvimento do sistema radicular das plantas cítricas, cuja principal consequência está relacionada à baixa produtividade e longevidade das plantas, alternadamente submetidas a períodos de restrição ou excesso de água. Diante desses problemas, objetivou-se com o presente trabalho avaliar os efeitos da subsolagem nos atributos físicos, relacionados com a dinâmica da água e a resistência do solo à penetração nas camadas de 0 – 0,2 e 0,2 – 0,4 m, e em parâmetros de vigor de planta. Para tanto, aplicaram-se, em um Latossolo Amarelo Distrocoeso, para o cultivo de citros, dois tratamentos: T1 – Sistema de preparo convencional (aração + gradagem) e T2 – Subsolagem com três hastes na linha de plantio. Decorridos seis anos da instalação do pomar, verificou-se que a subsolagem é uma alternativa eficiente ao sistema convencional de preparo mecânico, tendo em vista que sua aplicação resultou em redução da densidade e da resistência do solo à penetração, com consequente aumento da porosidade total, da macroporosidade e da condutividade hidráulica do solo saturado. A subsolagem também proporcionou maiores valores de diâmetros do caule e copa e altura de planta.

Biografia do Autor

  • Valéria Peixoto Borges, Universidade Federal da Paraíba/Centro de Ciências Agrárias/Campus III

    Professora Dsc. do Departamento de Solos e Engenharia Rural da Universidade Federal da Paraíba, Centro de Ciências Agrárias/Campus III.

    Meteorologia e Instrumentação Agrícola

  • José Fernandes Melo Filho, Centro de Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia

    Centro de Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas - CCAAB/UFRB; Doutor em Solos e Nutrição de Plantas; área de atuação: Manejo e Conservação do solo e água

     

  • Alexsandro dos Santos Brito, Instituto Federal Baiano/Campus Guanambi

    Instituto Federal Baiano/Campus Guanambi. Doutor em Ciências/Solos e Nutrição de Plantas; área de atuação: Física e Manejo do solo

  • Joelito Oliveira Rezende, Centro de Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia

    Centro de Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas - CCAAB/UFRB; Doutor em Solos e Nutrição de Plantas; área de atuação: Física e Manejo do Solo

  • Flávia Janaína Carvalho Brandão, Agrotopo Engenharia
    Agrotopo Engenharia; Doutora em Ciência do Solo; área de atuação: Manejo do solo.

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Publicado

2017-11-24

Edição

Seção

Artigos