PRODUÇÃO DE CANA-DE-AÇÚCAR IRRIGADA E FERTIRRIGADA COM EFLUENTE URBANO DE GOIÂNIA-GO

Autores

  • Rodolfo Fernandes Mussi Mestrando em Agronomia (Solo e Água), Universidade Federal de Goiás, EA-UFG.
  • JOSÉ ALVES JR.
  • Adão Wagner Pego Evangelista Universidade Federal de Goiás, Escola de Agronomia, Setor de Engenharia de Biossistemas.
  • Derblai Casaroli Universidade Federal de Goiás, Escola de Agronomia, Setor de Engenharia de Biossistemas
  • Rilner Alves Flores Universidade Federal de Goiás / Escola de Agronomia / Setor de Solos

DOI:

https://doi.org/10.12971/agrotec.v8i1.5611

Palavras-chave:

Água residuária, macronutrientes, bioenergia, agricultura irrigada, biocombustíveis

Resumo

Os efluentes domésticos contêm teores de macro e micronutrientes suficientes para atender parcialmente ou totalmente as plantas. A sua utilização na agricultura é uma alternativa ecológica que pode minimizar os impactos gerados pela redução dos dejetos nos rios, além de proporcionar menor custo de produção da cultura pela redução de gastos com insumos, devido a presença de nutrientes contido nos efluentes. O objetivo do trabalho foi simular o aproveitamento do efluente doméstico gerado na cidade de Goiânia para o cultivo da cultura da cana-de-açúcar e produção do etanol e geração de energia elétrica com a queima da biomassa. A quantidade de efluente gerado é capaz de suprir a necessidade hídrica de uma área aproximada de 5 mil ha de canavial com irrigação plena, e necessidade nutricional, contando com o retorno da vinhaça em fertirrigação. A quantidade de etanol produzida pode ser capaz de manter o consumo de todos os motores utilizados na irrigação. Além da produção de biomassa, que é capaz de produzir um excedente de energia suficiente para atender o consumo de um bombeamento de cerca de 30 ha irrigados. A reutilização do efluente na agricultura por meio de irrigação e fertirrigação é uma forma de tratamento eficaz, evitando ser lançado nos rios, reduzindo o impacto ambiental.  

Biografia do Autor

  • Rodolfo Fernandes Mussi, Mestrando em Agronomia (Solo e Água), Universidade Federal de Goiás, EA-UFG.
    Engenheiro Agrícola pelo IF Goiano (Urutaí), e  Mestrando em Agronomia EA-UFG.
  • JOSÉ ALVES JR.
    Professor Ad II, DE, Escola de Agronomia e Engenharia de Alimentos UFG. Setor de Eng. de Biossistema.
  • Adão Wagner Pego Evangelista, Universidade Federal de Goiás, Escola de Agronomia, Setor de Engenharia de Biossistemas.
    Engenheiro Agrícola, Doutor em Irrigação e Drenagem, e Professor Adjunto 4 na Universidade Federal de Goiás (Goiânia)
  • Derblai Casaroli, Universidade Federal de Goiás, Escola de Agronomia, Setor de Engenharia de Biossistemas
    Engenheiro Agrônomo, Doutor em Física do Ambiente Agrícola, Professor Adjunto 3 na Universidade Federal de Goiás (EA-UFG)
  • Rilner Alves Flores, Universidade Federal de Goiás / Escola de Agronomia / Setor de Solos
    Engenheiro Agrônomo, Doutor em Solos, Professor Adjunto 1 na Escola de Agronomia da Universidade Federal de Goiás

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Publicado

2017-06-01

Edição

Seção

Artigos