INFLUÊNCIA DA FREQUÊNCIA DE IRRIGAÇÃO NO CUSTO DE PRODUÇÃO DO TOMATEIRO INDUSTRIAL IRRIGADO POR ASPERSÃO

Autores

  • Ricardo S. Bezerra Universidade Federal de Goiás
  • José Alves Júnior Universidade Federal de Goiás
  • Adão Wagner Pego Evangelista Universidade Federal de Goiás
  • Derblai Casaroli Universidade Federal de Goiás
  • Márcio Mesquita Universidade Federal de Goiás

DOI:

https://doi.org/10.12971/agrotec.v8i1.5551

Palavras-chave:

Tomate, raiz, turno de rega, pivô central, manejo prático da água, viabilidade econômica.

Resumo

Vários fatores dificultam o tomateiro apresentar seu potencial produtivo no Cerrado, e um deles é o baixo aprofundamento das raízes. Raízes rasas aumentam a frequência de irrigação favorecendo doenças foliares. Assim, objetivou-se com este trabalho calcular frequências de irrigação para o tomateiro industrial em função de diferentes profundidades de raízes, e discutir os impactos das frequências de molhamentos das plantas. Considerou-se um pivô central em Goiânia-GO com tomate industrial (125 dias), com transplantio em 01/maio, em solo de textura média. A simulação do manejo da irrigação foi feita utilizando método simplificado (Embrapa). Os tratamentos corresponderam à simulação de diferentes profundidades de raízes nas fases 3 (frutificação) e 4 (maturação) responsáveis por 70% do ciclo: Tratamento 1 (T1):0,25; T2:0,30; T3:0,35; T4:0,40; T5:0,45; e T6:0,50m. Para a análise econômica do estudo, utilizou-se como referência o custo de produção de tomate industrial para Goiás em 2015. Os resultados revelaram que o aumento da profundidade efetiva do sistema radicular da cultura, de 0,25m para 0,50m, possibilita diminuir pela metade o número de eventos de irrigação durante as fases 3 e 4 e reduzir em até 27% o número de pulverizações de fungicidas no ciclo da cultura, reduzindo em 5,67% o custo de produção.

Biografia do Autor

  • Ricardo S. Bezerra, Universidade Federal de Goiás
    Engenheiro Agrônomo, mestre em Agronomia e Doutorando em Agronomia (Solo e Água) na UFG.
  • José Alves Júnior, Universidade Federal de Goiás
    Professor Ad 4, DE, Escola de Agronomia da UFG. Setor de Eng. de Biossistema.
  • Adão Wagner Pego Evangelista, Universidade Federal de Goiás
    Eng. Agrícola, Mestre e Doutor em Irrigação e Drenagem, e Professor Ad4 da UFG.
  • Derblai Casaroli, Universidade Federal de Goiás
    Eng. Agrônomo, Mestre em Agronomia e Doutor em Física do Ambiente agrícola, e Professor Ad3 da UFG.
  • Márcio Mesquita, Universidade Federal de Goiás
    Eng. Agrícola, Mestre e Doutor em Irrigação e Drenagem, e Professor Ad1 da UFG.

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Publicado

2017-06-01

Edição

Seção

Artigos