INFLUÊNCIA DA FREQUÊNCIA DE IRRIGAÇÃO NO CUSTO DE PRODUÇÃO DO TOMATEIRO INDUSTRIAL IRRIGADO POR ASPERSÃO
DOI:
https://doi.org/10.12971/agrotec.v8i1.5551Palavras-chave:
Tomate, raiz, turno de rega, pivô central, manejo prático da água, viabilidade econômica.Resumo
Vários fatores dificultam o tomateiro apresentar seu potencial produtivo no Cerrado, e um deles é o baixo aprofundamento das raízes. Raízes rasas aumentam a frequência de irrigação favorecendo doenças foliares. Assim, objetivou-se com este trabalho calcular frequências de irrigação para o tomateiro industrial em função de diferentes profundidades de raízes, e discutir os impactos das frequências de molhamentos das plantas. Considerou-se um pivô central em Goiânia-GO com tomate industrial (125 dias), com transplantio em 01/maio, em solo de textura média. A simulação do manejo da irrigação foi feita utilizando método simplificado (Embrapa). Os tratamentos corresponderam à simulação de diferentes profundidades de raízes nas fases 3 (frutificação) e 4 (maturação) responsáveis por 70% do ciclo: Tratamento 1 (T1):0,25; T2:0,30; T3:0,35; T4:0,40; T5:0,45; e T6:0,50m. Para a análise econômica do estudo, utilizou-se como referência o custo de produção de tomate industrial para Goiás em 2015. Os resultados revelaram que o aumento da profundidade efetiva do sistema radicular da cultura, de 0,25m para 0,50m, possibilita diminuir pela metade o número de eventos de irrigação durante as fases 3 e 4 e reduzir em até 27% o número de pulverizações de fungicidas no ciclo da cultura, reduzindo em 5,67% o custo de produção.
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