CRESCIMENTO DO FEIJÃO-VAGEM CULTIVAR TURMALINA SOB RESTRIÇÃO HÍDRICA
DOI:
https://doi.org/10.12971/agrotec.v7i2.4876Palavras-chave:
Phaseolus vulgaris, Déficit hídrico, Biomassa, Condutância EstomáticaResumo
Objetivou-se com este trabalho elucidar os aspectos fisiológicos relacionados com a tolerância do feijão-Vagem (Phaseolus vulgaris L.) cultivar Turmalina ao déficit hídrico, como suporte a programas de melhoramento que visem à criação de cultivares para regiões sujeitas a deficiência hídrica, mediante a avaliação dos aspectos morfofisiológicos, determinações indiretas da condutância estomática, clorofila e teor de água. Utilizou-se delineamento inteiramente casualizado com quatro tratamentos, correspondente a irrigação com 25; 50; 75 e 100% da evapotranspiração total diária, até os 30 dias de emergência da cultura, com seis repetições. Cada parcela foi constituída por uma planta, em um vaso. Foram avaliadas as características de: altura de plantas, diâmetro do caule, número de folhas, área foliar, biomassa, razão de massa radicular (RMR), razão de massa foliar (RMF), transpiração, teor relativo de água (TRA) e o teor de pigmentos (clorofilas e carotenoides). O cultivar Turmalina apresentou expressiva redução do crescimento, teor relativo de água, número e área de folhas e transpiração, resultando em menor acúmulo de biomassa. A razão de massa radicular aumentou significativamente em resposta ao déficit hídrico, sugerindo uma adaptação morfofisiológica da espécie ao estresse hídrico. Não foram encontradas nesse trabalho diferenças significativas em relação ao teor de clorofila de plantas estressadas e não estressadas. O crescimento vegetativo do feijão vagem é sensível ao déficit hídrico, pois, pequenas alterações no volume de água fornecida causam grandes alterações na biomassa total da planta.
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