CINÉTICA DE SECAGEM EM CAMADA DE ESPUMA DA POLPA DE ABACATE (Persea americana Mill)

Autores

  • Jáliston Alves Instituto Federal Goiano - Câmpus Ceres
  • Renato Souza Rodovalho

DOI:

https://doi.org/10.12971/4677

Palavras-chave:

temperatura de secagem, modelo matemático, ar de secagem

Resumo

O Brasil é atualmente o sétimo produtor mundial de abacate, podendo gerar até 2,8 mil litros de óleo por hectare. Para a obtenção do óleo de boa qualidade é necessário que que água seja removida. Para tanto, objetivou-se com este trabalho avaliar a cinética de secagem da polpa de abacate, pelo método de camada de espuma, nas temperaturas de 50, 60, 70 e 80 °C, bem como definir suas propriedades termodinâmicas. Foram utilizados como matéria-prima frutos de abacate do tipo ‘quintal’, adquiridos no comércio local na cidade de Ceres – GO, para cada temperatura foi destinado 200g de polpa, com adição de 5% do peso de polpa de emulsificante (Emustab Selecta®). A secagem da espuma foi conduzida em estufa com circulação forçada de ar, nas temperaturas do ar de secagem de 50, 60, 70 e 80 °C. O modelo de Wang e Sing apresentou melhor ajuste aos dados experimentais da cinética de secagem da polpa de abacate em camada de espuma. O aumento da temperatura do ar de secagem promoveu redução no tempo necessário para a remoção de água da polpa de abacate em camada de espuma. A elevação da temperatura do ar de secagem promoveu o aumento do coeficiente de difusão efetivo, que apresentando energia de ativação para a difusão líquida, de 39,472 kJ mol-1.

Biografia do Autor

  • Renato Souza Rodovalho
    Professor do curso de agronomia

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Publicado

2016-09-15

Edição

Seção

Artigos