PROPAGAÇÃO DE MUDAS DE MARACUJAZEIRO-AMARELO HÍBRIDAS ATRAVÉS DE ESTACAS

Autores

  • Luís Sérgio Rodrigues Vale Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano - Câmpus Ceres
  • Glays Rodrigues Matos Engenheiro Agrônomo. MSc. Analista, EMBRAPA Arroz e Feijão
  • Lucas Vinícius da Silva Fernandes Aluno do Curso Técnico em Agropecuária Integrado ao Ensino Médio, IF Goiano – Câmpus Ceres, Ceres/GO.
  • Bruno Moreira Carvalho Aluno do Curso Técnico em Agropecuária Integrado ao Ensino Médio, IF Goiano – Câmpus Ceres, Ceres/GO

DOI:

https://doi.org/10.12971/2777

Palavras-chave:

Passiflora spp. propagação vegetativa. enraizamento

Resumo

O maracujazeiro apresenta limitações no cultivo ocasionando baixa produtividade, que pode ser superada através do uso da estaquia, clonando as melhores matrizes de alta produtividade. Objetivou-se com este trabalho  avaliar a produção de mudas de maracujazeiros híbridos através da propagação vegetativa a partir da estaquia. Para a realização do experimento foram utilizadas plantas adultas de maracujazeiro do IF Goiano – Câmpus Ceres. As estacas caulinares foram preparadas a partir da porção mediana dos ramos e de forma que cada uma apresentasse em média 25 cm de comprimento e três gemas, na qual manteve-se  um par de folhas cortadas ao meio. Cerca de 1/3 do comprimento da estaca foi inserido no canteiro de propagação contendo areia como substrato, coberto com polietileno e sob irrigação por nebulização intermitente, com intervalos de 40 minutos. O delineamento foi composto por 6 tratamentos: duas  épocas de avaliação e quatro cultivares. Com 30 dias, avaliou-se a percentagem de estacas com brotos, raízes e as mortas. Após esta etapa foram produzidas mudas das estacas caulinares que proporcionaram um índice significativo de raízes. A cultivar de maracujazeiro BRS Gigante Amarelo apresentou maior estabilidade de estacas com raízes nas duas épocas de avaliação. As cultivares de maracujá Gigante Amarelo e a Golden Star apresentaram maiores porcentagens de pegamento de estacas na primeira época; e as cultivares BRS Ouro Vermelho, Sol do Cerrado e Gigante Amarelo foram iguais e superiores à Golden Star na segunda época de avaliação.  

Biografia do Autor

  • Luís Sérgio Rodrigues Vale, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano - Câmpus Ceres

    Graduação em Engenharia Agronômica pela Universidade Federal de Goiás (1989), mestrado em Agronomia (Agricultura) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1994) e doutorado em Agronomia (Agricultura) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1998). Atualmente sou professor efetivo do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano - Câmpus Ceres. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Fruticultura (Maracujá, Abacaxi, Banana e Frutíferas do Cerrado, Propagação de Plantas) e Olericultura (Coordenador do Programa de Melhoramento de Pimentas do IF Goiano Câmpus Ceres em Parceria com a Embrapa-Hortaliças). Foi Coordenador da Agronomia período 2012-2013. Professor do Curso Técnico em Agropecuária Integrado ao Ensino Médio (disciplina de Fruticultura) e do Curso de Agronomia (Disciplinas de Fruticultura, Produção e Tecnologia de Sementes, Culturas II, Introdução à Agronomia e Ética e Legislação Profissional).

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Publicado

2016-03-20

Edição

Seção

Artigos