Distribuição espacial do sistema radicular de plantas de pinhão manso

Autores

  • José Alves JR. Escola de Agronomia, Universidade Federal de Goiás, Goiânia-GO
  • Fausto Jaime Miranda Araújo Escola de Agronomia, Universidade Federal de Goiás
  • Adão Wagner Pego Evangelista Escola de Agronomia, Universidade Federal de Goiás, Goiânia-GO.
  • Derblai Casaroli Escola de Agronomia, Universidade Federal de Goiás, Goiânia-GO
  • Lucas Melo Vellame Escola de Agronomia, Universidade Federal de Goiás, Goiânia-GO

DOI:

https://doi.org/10.12971/2219

Palavras-chave:

Biocombustível, Rizosfera, Jatropha curcas L..

Resumo

 O governo brasileiro tem incentivado a produção de biodisel no país, por meio da sua mistura no diesel. Assim, para evitar competição com o óleo da industria de alimentos, novas espécies oleaginosas tem sido investigadas como fontes alternativas para produção de óleo. Dentre estas, o pinhão manso (Jatropha curcas L.) apresenta um grande potencial de produção, principalmente pela agricultura familiar, porém, são raras as informações técnicas a cerca do seu cultivo, incluindo-se a distribuição do sistema radicular desta espécie, tendo em vista que as características das raízes são de suma importância para uma adequada condução das plantas em campo, sobretudo, em termos de manejo da irrigação e adubação. O presente estudo teve como objetivo avaliar a distribuição do sistema radicular de plantas de pinhão manso nas condições edafoclimáticas do Cerrado. Utilizaram-se três plantas de 17 meses de idade e outras três de 36 meses de idade, cultivadas em Goiânia-GO e Porangatu-GO, respectivamente. Em ambos os experimentos as plantas foram espaçadas em 3x2m, e o solo de cultivo foi um Latossolo Vermelho Distroférrico. Para as avaliações foram amostrados volumes de solo, pelo método do monólito, em cinco profundidades: 0,0-0,30; 0,30-0,60; 0,60-0,90; 0,90-1,20 e 1,2-1,5 m; e, também, à cinco distâncias do tronco: 0,0-0,25; 0,25-0,50; 0,50-0,75; 0,75-1,0 e 1,0-1,25 m. Os resultados mostraram que 80% das raízes encontram-se à uma profundidade de 0,60 m e 0,75 m de distância do tronco, em plantas jovens; e até 1,0 m de profundidade e 1,0 m em distância do tronco nas plantas adultas.

Biografia do Autor

  • José Alves JR., Escola de Agronomia, Universidade Federal de Goiás, Goiânia-GO
    Engenheiro Agronomo (UNESP), Doutor em Irrigação e Drenagem (ESALQ-USP). Professor Ad III, DE, Escola de Agronomia, UFG. Setor de Eng. de Biossistema, Goiânia-GO.
  • Fausto Jaime Miranda Araújo, Escola de Agronomia, Universidade Federal de Goiás
    Engenheiro Agronomo pela UFG
  • Adão Wagner Pego Evangelista, Escola de Agronomia, Universidade Federal de Goiás, Goiânia-GO.
    Engenheiro Agrícola e Doutor em Irrigação e Drenagem (UFLA), Professor AD III DE Escola de Agronomia da Universidade Federal de Goiás
  • Derblai Casaroli, Escola de Agronomia, Universidade Federal de Goiás, Goiânia-GO
    Engenheiro Agrônomo (UFSM) e Doutor em Física do Ambiente Agrícola (ESALQ-USP), Professor AD 2 DE, Escola de Agronomia, Universidade Federal de Goiás, Goiânia-GO.
  • Lucas Melo Vellame, Escola de Agronomia, Universidade Federal de Goiás, Goiânia-GO
    Engenheiro Agrônomo e Mestre em Agronomia pela Universidade Federal do Reconcavo da Bahia, e Doutor em Irrigação e Drenagem pela Esalq-USP, Professor AD1 DE da Escola de Agronomia da Universidade Federal de Goiás, Goiânia-GO.

Downloads

Publicado

2014-10-10

Edição

Seção

Artigos