Avaliação sensorial e tecnológica de cookies desenvolvidos com farinha desengordurada de gergelim e amido resistente
DOI:
https://doi.org/10.12971/2094Palavras-chave:
panificação, fibras, carboidratos, gergelim, qualidade.Resumo
O uso de amido resistente (AR) em produtos de panificação tem contribuído para a obtenção de produtos com carboidratos de digestão lenta e fibras. A farinha desengordurada de gergelim (FDG) é um subproduto da extração do óleo de gergelim e tem pouca aplicabilidade na alimentação humana, apesar de ter alto teor em fibras e proteínas. O objetivo deste trabalho foi o desenvolvimento e a avaliação tecnológica e sensorial de cookies com AR e FDG. Duas formulações foram utilizadas como controle, sendo uma formulação com apenas farinha de trigo e outra com a substituição de 10% da farinha de trigo por FDG. Para a produção e avaliação dos cookies foi feito um planejamento fatorial linear (22) com três repetições no ponto central (0,0) onde as variáveis independentes foram FDG e AR, que variaram de -1(5%), 0 (10%) a +1(15%). As variáveis dependentes foram o teste sensorial de aceitação (aparência, aroma, sabor, textura, cor) e teste de intenção de compra, com nível de significância de 90%. Não houve diferença significativa entre as formulações segundo a análise de superfície de resposta (p>0,10) para as variáveis dependentes avaliadas, logo o cookie contendo 5% de AR e 5% de FDG foi selecionado para comparação tecnológica e nutricional com os controles. O cookie contendo AR e FDG teve o mesmo volume e cor em comparação com os usados como controle. Em comparação com o obtido com farinha de trigo, ele apresentou maior teor de proteína, lipídeos e sais minerais. Este trabalho mostrou que foi possível o uso de ingredientes mais benéficos à saúde em cookies e que a FDG apresenta grande potencial para uso na alimentação humana.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
A revista se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores.
As provas finais serão enviadas aos autores.
Os trabalhos publicados passam a ser propriedade da revista. As opiniões emitidas pelos autores dos artigos são de sua exclusiva responsabilidade.