PARTENOCARPIA E DESENVOLVIMENTO DE FRUTOS DE ABOBRINHA ITALIANA INDUZIDOS POR AUXINA

Autores

  • Marcos Paulo Rodrigues Rezende Centro Universitário de Goiatuba (UniCerrado)
  • Givago Coutinho Centro Universitário de Goiatuba (UniCerrado)

DOI:

https://doi.org/10.31668/hk245g51

Resumo

A abobrinha italiana é uma espécie de polinização entomófila. No caso do número de insetos polinizadores ser baixo a produtividade tende a decrescer, podendo se manter estável em duas situações: sob polinização artificial ou via indução hormonal. A partenocarpia nesta espécie pode ser induzida por estímulos exógenos como a utilização de auxinas. Este grupo de hormônios tem sido constantemente estudado quanto a eficiência na produção de frutos sem polinização ou algum outro estímulo. Objetivou-se neste trabalho avaliar a ocorrência da partenocarpia e desenvolvimento de frutos de abobrinha italiana induzida por auxina. O delineamento utilizado foi em blocos casualizados, contendo cinco tratamentos (0, 25, 50, 75 e 100 ml.L-1), concentrações do regulador de crescimento Stimulate®, com cinco repetições. Após a colheita dos frutos, foram analisadas as seguintes características: quantidade de frutos por parcela, comprimento médio (cm), peso médio (kg), teor de sólidos solúveis e número de dias compreendido entre a antese a colheita. Em relação à concentração de AIB aplicada, teve produtividade semelhante quando comparado à polinização por insetos, sendo um método viável em determinados casos para os produtores. As aplicações foram eficientes na formação de frutos por partenocarpia, pois os resultados foram semelhantes nos casos em que não houve aplicação.

Biografia do Autor

  • Marcos Paulo Rodrigues Rezende, Centro Universitário de Goiatuba (UniCerrado)

    Graduando em Agronomia No Centro Universitário de Goiatuba (UniCerrado)

  • Givago Coutinho, Centro Universitário de Goiatuba (UniCerrado)

    Engenheiro Agrônomo pela Universidade Federal de Uberlândia (2011) e Mestre em Agronomia também pela Universidade Federal de Uberlândia (2014) com ênfase em Fruticultura na área de propagação de frutíferas. Tem experiência na área de micropropagação e propagação de espécies frutíferas do Cerrado brasileiro. Doutor em Fitotecnia/Fruticultura pelo Programa de Pós-graduação em Fitotecnia da Universidade Federal de Lavras (2017), atuando no manejo de espécies de clima temperado (pomáceas e pequenos frutos) com ênfase em manejo e adaptação dessas espécies em regiões de clima subtropical. Atualmente é professor efetivo do Centro Universitário de Goiatuba (UniCerrado) ministrando as disciplinas de Fruticultura, Propagação de Plantas, Olericultura I, Agricultura Orgânica, Sociologia e Extensão Rural e Introdução à Agronomia. Membro do Núcleo Docente Estruturante (NDE - Agronomia/UniCerrado). Atua na área de manejo e produção de espécies frutíferas no Cerrado brasileiro. É Responsável Técnico de Produção Integrada nas culturas dos citros e cafeeiro, habilitado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).

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Publicado

2024-12-19

Edição

Seção

Artigos