COMO OS INTÉRPRETES DE LIBRAS DE UMA REDE MUNICIPAL DE ENSINO PERCEBEM O ENSINO DE CIÊNCIAS PARA ESTUDANTES SURDOS?

Autores

  • MARIANA ARAGUAIA DE CASTRO SÁ-LIMA Mestre em Ensino de Ciências. Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências – Universidade Estadual de Goiás / Campus-Anápolis CET. Graduada em Ciências Biológicas Licenciatura (UFG). Graduanda em Pedagogia Bilíngue – Libras/Português (IFG).
  • CLODOALDO VALVERDE Doutor em Física Computacional. Docente do Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências – Universidade Estadual de Goiás / Campus-Anápolis CET. Professor Titular da Universidade Paulista (UNIP), Goiânia. Graduado em Pedagogia (IET). Graduado em Física Licenciatura e Bacharelado (UFG). Graduado em Direito (UNIP). Graduado em Engenharia Mecânica (UNIP).

Palavras-chave:

Ensino de Ciências. Ensino Fundamental. Intérprete de Libras. Libras. Surdez.

Resumo

A declaração do direito à educação é singularmente apontada na Constituição Federal da República Federativa do Brasil, de 1988, que afirma ser a educação um direito de todos e que o atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino, deve ser garantido, em um processo conhecido como inclusão. Há vários avanços neste cenário, sendo os principais o reconhecimento da Língua Brasileira de Sinais (Libras) como meio oficial de comunicação dos surdos e sua obrigatoriedade como disciplina nos cursos de licenciatura. Entretanto, ainda há entraves para a plena inclusão do aluno surdo no ambiente escolar. No ensino de Ciências, alguns destes estão relacionados à adoção de currículos anuais muito extensos, o uso de termos abstratos e específicos, raramente contemplados em dicionários de Libras, além de pouco planejamento pedagógico e desinteresse dos gestores para promover ações de inclusão. O presente trabalho teve o propósito de investigar os aspectos da realidade inclusiva e do ensino de Ciências voltado aos estudantes surdos, na visão de intérpretes de Libras que trabalham nas escolas municipais de Senador Canedo (Goiás). Para essa pesquisa, de caráter quali-quantitativo, estes profissionais responderam um questionário acerca de sua formação, atribuições, observações e desafios encontrados no ambiente de trabalho. Os resultados apontam que a inclusão não tem ocorrido em concordância com as leis sobre o tema, e que é notória a importância de uma melhor comunicação entre os educadores que atuam direta ou indiretamente com estes estudantes.

Biografia do Autor

  • MARIANA ARAGUAIA DE CASTRO SÁ-LIMA, Mestre em Ensino de Ciências. Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências – Universidade Estadual de Goiás / Campus-Anápolis CET. Graduada em Ciências Biológicas Licenciatura (UFG). Graduanda em Pedagogia Bilíngue – Libras/Português (IFG).
    Mestre em Ensino de Ciências. Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências – Universidade Estadual de Goiás / Campus-Anápolis CET. Graduada em Ciências Biológicas Licenciatura (UFG). Graduanda em Pedagogia Bilíngue – Libras/Português (IFG).
  • CLODOALDO VALVERDE, Doutor em Física Computacional. Docente do Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências – Universidade Estadual de Goiás / Campus-Anápolis CET. Professor Titular da Universidade Paulista (UNIP), Goiânia. Graduado em Pedagogia (IET). Graduado em Física Licenciatura e Bacharelado (UFG). Graduado em Direito (UNIP). Graduado em Engenharia Mecânica (UNIP).
    Doutor em Física Computacional. Docente do Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências – Universidade Estadual de Goiás / Campus-Anápolis CET. Professor Titular da Universidade Paulista (UNIP), Goiânia. Graduado em Pedagogia (IET). Graduado em Física Licenciatura e Bacharelado (UFG). Graduado em Direito (UNIP). Graduado em Engenharia Mecânica (UNIP).

Downloads

Publicado

2017-12-19