ESPACIO DE MEMORIA Y PRÁCTICAS URBANAS

NARRATIVA AUTORIZADA Y ARQUITECTURA EN LA EXPERIENCIA DE VILANOVA ARTIGAS DURANTE LA DICTADURA CÍVICO-MILITAR BRASILEÑA

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.31668/atatot.v3i1.12994

Palabras clave:

Derecho y Arquitectura, Dictadura, Regímenes de Excepción, Vilanova Artigas, Arte

Resumen

Con el objetivo de una comprensión multidisciplinar de la experiencia autoritaria brasileña entre las décadas de 1960 y 1980, discute el fenómeno a través de sus elementos narrativos y espaciales, a partir de la experiencia y obra del arquitecto João Batista Vilanova Artigas (1915-1985). Para ello, inicialmente, se explora la relación entre el espacio, la experiencia sensorial y el uso de la narrativa jurídica para su transformación y la materialización de políticas de excepción, de modo que; a partir de la experiencia y obra de Vilanova Artigas, es posible analizar cómo la práctica arquitectónica es utilizada como forma de resistencia y enfrentamiento al poder que ejerce el Derecho en los regímenes autoritarios para; finalmente, verificar la historicidad de la experiencia vivida por el arquitecto curitibano en una perspectiva multifacética – en Derecho y en Arquitectura – y sus consecuentes aportes al debate democrático en la actualidad. Se trata, por tanto, de una investigación exploratoria, realizada principalmente a través de la revisión bibliográfica y la consulta de documentos, cuyos datos recogidos son objeto de análisis cualitativo.

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Publicado

2022-08-09

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Artículos

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ESPACIO DE MEMORIA Y PRÁCTICAS URBANAS: NARRATIVA AUTORIZADA Y ARQUITECTURA EN LA EXPERIENCIA DE VILANOVA ARTIGAS DURANTE LA DICTADURA CÍVICO-MILITAR BRASILEÑA. Atâtôt - Revista Interdisciplinaria de Derechos Humanos, [S. l.], v. 3, n. 1, p. 55–73, 2022. DOI: 10.31668/atatot.v3i1.12994. Disponível em: https://www.revista.ueg.br/index.php/atatot/article/view/12994. Acesso em: 10 sep. 2025.