COMPLEMENTARIDADE, RESISTÊNCIA E PROTAGONISMO NO TEMA CONTEXTUAL PERCEPÇÃO CULTURAL DO AMBIENTE (2018)
DOI:
https://doi.org/10.31668/rt.v12i01.14175Resumo
Analisamos, neste artigo, as atividades desenvolvidas no curso Educação Intercultural, nas dependências do Núcleo Takinahaky de Formação Superior de Professores Indígenas da Universidade Federal de Goiás, localizada na região Centro-Oeste do Brasil, durante o tema contextual Percepção Cultural do Ambiente, em 2018. O texto acompanha o debate proposto pelas epistemologias ecológicas, dada a busca pelo rompimento com concepções forjadas pela racionalidade moderna, ao cristalizar determinados dualismos nas ciências humanas como cultura e natureza, corpo e mente, sujeito e objeto. Discutimos o conceito de epistemologias ecológicas; apresentamos dados demográficos dos povos indígenas no Brasil e tratamos da produção de mapas existenciais e narrativas de origem de estudantes Apinajé, Tapirapé e Xavante, a partir de abordagens que focam a relação de inseparabilidade dos povos indígenas com o ambiente. As narrativas elucidam o crescente protagonismo dos povos indígenas na atualidade, apontando à pertinência da interculturalidade crítica como resposta aos constantes desafios postos aos indígenas e não indígenas à sociedade brasileira.
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