Os significados políticos dos lugares de sepultura dos Reis de Portugal entre os séculos XII e XIV
The political meanings of the burial places of the Kings of Portugal between the 12th and 14th centuries
DOI:
https://doi.org/10.31668/revistaueg.v13i1.14405Resumo
Este artigo tem como objetivo analisar a construção da memória funerária da primeira dinastia portuguesa entre os séculos XII e XIV. Para tanto, investigamos a eleição dos lugares de sepultamento pelos monarcas da Casa de Borgonha, de D. Afonso Henriques (1143 – 1185), o Rei Fundador, ao último soberano da dinastia afonsina, D. Fernando (1367 – 1383), enfatizando a formação de panteões régios nos mosteiros de Santa Cruz de Coimbra e de Santa Maria de Alcobaça, para além da tentativa de se constituir mausoléus dinásticos no Mosteiro de Odivelas e na Sé de Lisboa. Em um primeiro momento, a partir da abordagem dos testamentos, analisamos as transformações das concepções sobre a morte no período e a sua relação com a escolha dos monumentos fúnebres pelos reis. Posteriormente, propomos problematizar quais os significados políticos dos lugares de sepultura da monarquia lusitana e as suas relações com a construção e evocação da memória real, e o seu uso na afirmação do poder monárquico no reino português durante a Baixa Idade Média.
Palavras-chave: Panteões Régios. Lugares de Sepultura. Morte. Memória. Testamentos.
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