Um mercado de ideias radicais: consumo e protesto no Brasil de 1968

A market of radical ideas: consumption and protest in Brazil in 1968

Autores

  • Francisco Alysson Silva Pinheiro Universidade Federal do Ceará (UFC)

DOI:

https://doi.org/10.31668/revistaueg.v11i2.13011

Resumo

O presente artigo problematiza o imaginário e as representações de 1968 a partir das revistas de grande circulação (Veja, Manchete e Realidade). Mais do que um ano expressivo de lutas políticas, 1968 articulou novas formas comunicacionais que estavam em consolidação naquele momento – como é o caso da televisão e de sua linguagem –, reverberando nos modos e maneiras de contestar e protestar. Compreendemos que essas transformações da linguagem do protesto e os termos mobilizados pela juventude do período podem ser acessados e problematizados a partir das revistas, compreendidas enquanto produtos da sociedade de consumo e agentes ativas na mobilização de símbolos que constituíram os acontecimentos políticos e o conceito de 1968, marcando-o por uma estética própria, por vezes ignorada em prol de seus conflitos políticos mais salientes. Destacamos, assim, a articulação entre reivindicações sociais, consumo e veículos comunicacionais de grande circulação no Brasil de 1968.

Palavras-Chave: 1968. Consumo. Protesto. Conceito. Juventude.

Biografia do Autor

  • Francisco Alysson Silva Pinheiro, Universidade Federal do Ceará (UFC)

    Mestrando em História pela Universidade Federal do Ceará (UFC); integrante do Grupo de Pesquisa "História, Teoria e Documento: reflexões sobre fontes históricas", do DGP-CNPq.

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Publicado

2022-12-15

Edição

Seção

Artigos (Tema Livre)

Como Citar

Um mercado de ideias radicais: consumo e protesto no Brasil de 1968: A market of radical ideas: consumption and protest in Brazil in 1968. (2022). Revista De História Da UEG, 11(2), e122208. https://doi.org/10.31668/revistaueg.v11i2.13011