Normatizar e higienizar: o saber médico contra o ofício das amas de leite

Standardizing and sanitizing: medical knowledge against the craft of wet-nurses

Autores

DOI:

https://doi.org/10.31668/revistaueg.v11i01.12258

Resumo

Este artigo pretende abordar a maternidade escrava em uma perspectiva interseccional, utilizando como fontes de análise os anúncios de venda, aluguel e procura de amas de leite nos jornais correio paulistano (1870-1879) e jornal do commercio (1850-1859), assim como as produções discursivas de médicos-higienistas, que tinham como preocupação higienizar os corpos e a moral de mulheres-mães. Para a análise dos discursos médicos que se posicionavam contrários ao aleitamento dito “mercenário”, utilizamos teses de doutoramento produzidas pelos autores Xavier (1833), Milward (1873) e silva (1884).

Palavras-chave: maternidade escrava. Interseccional. Amas de leite. Higiene.

Biografia do Autor

  • Nubia Sotini dos Santos, Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste)

    Mestranda pelo Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste). Bolsista CAPES. Integrante do grupo de estudos História, Mulheres e Feminismo (HIMUFE). 

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Publicado

2022-03-14

Como Citar

Normatizar e higienizar: o saber médico contra o ofício das amas de leite: Standardizing and sanitizing: medical knowledge against the craft of wet-nurses. (2022). Revista De História Da UEG, 11(01), e112211. https://doi.org/10.31668/revistaueg.v11i01.12258