LEGIÃO URBANA NO CINEMA: CINEBIOGRAFIAS EM SOMOS TÃO JOVENS (2013) E FAROESTE CABOCLO (2013)

Autores

  • Ademir Luiz da Silva Universidade Estadual de Goiás

Resumo

O objetivo do presente artigo é analisar a transposição das narrativas relativas a icônica banda de rock brasiliense Legião Urbana para a linguagem cinematográfica. A primeira narrativa se refere às origens da banda, apresentada no filme Somos Tão Jovens, de 2013. O tenso cenário sócio-político de Brasília nos últimos anos do regime militar é suavizado, buscando principalmente promover empatia com o público jovem ao promover a exaltação da personalidade iconoclasta de Renato Russo, líder e vocalista da Legião Urbana. O segundo filme, Faroeste Caboclo, também lançado em 2013, adapta vagamente a narrativa da canção homônima, baseada na estrutura dos folhetos de cordel, literatura muito consumida entre os trabalhadores “candangos” que construíram Brasília. As principais características do filme é o estabelecimento de origens negroides para o protagonista, moralismo na apresentação da personagem feminina e pouca preocupação com a fidelidade aos conceitos-chave da música original.

Biografia do Autor

  • Ademir Luiz da Silva, Universidade Estadual de Goiás

    Doutor em História pela Universidade Federal de Goiás (PPGH/UFG). Professor da Universidade Estadual de Goiás, atuando no Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar Territórios e Expressões Culturais do Cerrado (TECCER). Coordenador do Laboratório de Pesquisa e Produção Audiovisual (LUPPA).

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Publicado

2019-11-03

Edição

Seção

Dossiê “100 ANOS DO PARTIDO COMUNISTA BRASILEIRO (PCB) (1922-2022): PROCESSOS HI