POSTULADOS RACISTAS NA CONSTRUÇÃO DO IMAGINÁRIO NACIONAL BRASILEIRO: A CONTRIBUIÇÃO DA POLÍTICA DE PATRIMÔNIO CULTURAL EM SEUS ANOS INICIAIS DE ATUAÇÃO

Autores

  • Jéssica Gonçalves Silva Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC/MG).

Palavras-chave:

Imaginário Nacional. Patrimônio Cultural. Raça. Identidade Nacional.

Resumo

Com o fim do Brasil-Império e início do Brasil-República, são iniciadas formas, no intuito de se criar um “sentido” para o Brasil, uma busca de identidade e de um imaginário nacional. Apesar desse intuito parecer, de início, algo que viesse a contribuir para nova república que surgia, todo esse movimento tinha postulados racistas imbricados. O objetivo desse trabalho vem no sentido de demonstrar, através de um percurso histórico, como essa busca se deu e quais elementos de segregação racial estavam presentes. O recorte aqui feito esbarra na criação da política de patrimônio cultural em 1937 que surge nessa busca por identidade e também exemplifica, na prática, a valorização de algumas camadas sociais e detrimento de outras. A metodologia foi realizada a partir de pesquisa bibliográfica e de análise documental de arquivos do Instituto de Patrimônio Histórico, Artístico e Nacional (IPHAN).

Biografia do Autor

  • Jéssica Gonçalves Silva, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC/MG).

    Mestre em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC/MG). Especialista em Direito Processual pelo Instituto de Educação Continuada da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC/MG). Graduada em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

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Publicado

2018-01-27

Edição

Seção

Artigos livres