O IMAGINÁRIO E A MEMÓRIA EM RUBRO VEIO

Autores

  • José Wellington Dias Soares Universidade Estadual do Ceará (UECE)

Palavras-chave:

Historiografia brasileira, Memória social, Imaginário

Resumo

No prefácio à obra historiográfica Rubro veio (2003), o autor Evaldo Cabral de Mello afirma que a ideia de nativismo pernambucano, tema central do livro, será pensada a partir do imaginário social (CASTORIADIS, 1982). Logo, a noção de identidade nacional só é possível numa perspectiva das representações que são construídas historicamente em torno da nacionalidade. Fazendo um estudo interpretativo da obra em apreço, o nosso objetivo é demonstrar que o imaginário nativista a que se refere Evaldo Cabral de Mello somente é possível na medida em que a restauração pernambucana perdurou na memória social dos habitantes de Pernambuco. Assim, o conceito de imaginário social encontra seu sentido teórico se o considerarmos associado com a memória coletiva. Portanto, autores como Paul Ricouer (1994), Le Goff (1990), Maurice Halbwachs (1990), entre outros, são imprescindíveis para nossa discussão, pois eles abrem caminho para que sustentemos nosso ponto de vista a cerca da relação entre memória e imaginário em Rubro veio.

Biografia do Autor

  • José Wellington Dias Soares, Universidade Estadual do Ceará (UECE)
    Graduação em Letras (UECE). Especialização e metrado em Literatura (UFC). Doudorando em História Social da Cultura (UFMG). Professor do curso de Letras da FECLESC/UECE.

Downloads

Publicado

2013-02-13

Edição

Seção

Artigos livres