OS USOS DA UTOPIA E DA DISTOPIA NO ROMANCE PÓSCOLONIAL: MIA COUTO, JM COETZEE E SONY LABOU TANSI

Autores

  • Fernanda Vilar Université de Paris Ouest Nanterre

Palavras-chave:

Mia Couto, Sony Labou Tansi, JM Coetzee, Literatura africana, estudos póscoloniais

Resumo

O estudo da literatura póscolonial permite questionar problemas que datam da colonização. Ao deslocar a maneira eurocêntrica de compreender o mundo, a crítica pós-colonial abriu caminho para se entender a obra literária de acordo com as especificidades sociais, históricas e políticas de um determinado país. Ao analisar alguns livros de Mia Couto, JM Coetzee e Sony Labou Tansi, compreendemos que a utopia aparece como um espaço de resistência face aos sofrimentos de uma sociedade recém independente e a distopia é um recurso de exacerbação da crítica. Dessa maneira, estudar como os autores se apropriam desses dois conceitos permite-nos questionar vários acontecimentos da época colonial, assim como os problemas da transição da independência e os traumas atuais das sociedades em questão. 

Biografia do Autor

  • Fernanda Vilar, Université de Paris Ouest Nanterre
    Graudada em Letras pela Unicamp, fez metrado na ENS de Lyon e doutorado em literatura comparada na Universidade de Paris Ouest Nanterre.

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Publicado

2016-07-18

Edição

Seção

Dossiê: História e Utopia