Breviário das teorias da tradução e da linguagem de Walter Benjamin

Autores

  • Augusto Bruno de Carvalho Dias Leite UFMG/EHESS-Paris

Palavras-chave:

Tradução, Linguagem, Walter Benjamin

Resumo

Pode-se dizer que toda obra de Walter Benjamin emerge de uma profunda reflexão sobre a natureza da linguagem em geral, a linguagem dos homens e a linguagem dos objetos e das coisas. A partir desse exame que o pensador judeo-alemão realiza sobre a linguagem, particularmente na segunda metade dos anos 1910, todo o seu pensamento posterior irá se construir, e sua teoria da tradução será uma das mais afetadas por esse escrutínio que Benjamin realiza sobre o caráter da linguagem. Diante disso, o seguinte artigo objetiva apresentar uma breve introdução às teorias da linguagem e da tradução de Walter Benjamin, particularmente, para o historiador interessado em compreender a filosofia benjaminiana.

Biografia do Autor

  • Augusto Bruno de Carvalho Dias Leite, UFMG/EHESS-Paris
    Graduado (2010) e mestre (2013) em História, com ênfase em Teoria e Metodologia da História, pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). É doutorando vinculado ao departamento de Ciência e Cultura na História da UFMG com estágio doutoral na Université Paris VII - Denis Diderot, França (2013~2014), e na École des Hautes Études en Sciences Sociales - EHESS / Paris -, França (2015~2016); foi pesquisador livre nas bibliotecas da Universidade de Tsukuba (筑波大学), Japão, e no Deutsches Historisches Institut Paris, França. Interessa-se por história e historiografia brasileira (séc. XX); história, historiografia, teologia e filosofia francesa, alemã e judeo-alemã (séc. XIX e XX); história da ciência; temporalidade histórica; epistemologia; ontologia; linguagem; filosofia do direito. Dedica-se, particularmente, ao estudo das obras de Walter Benjamin, Martin Heidegger, Sigmund Freud e Albert Einstein.

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Publicado

2016-07-18

Edição

Seção

Artigos livres